O inseto chegará às mesas a partir de 24 de janeiro. Alimentos contendo pó de grilo doméstico poderão ser encontrados em todos os supermercados da União Europeia, inclusive na Itália.
Como podemos nos defender das políticas europeias e da agenda 2030, que querem nos impor insetos e carne sintética em nome da proteção ambiental?
Pouco resta a fazer, visto que a União Europeia liberou o comércio de insetos e carne sintética. As razões desta aprovação enquadram-se no plano global da agenda 2030. Trata-se de um programa já conhecido, concebido pelas elites de Davos e compartilhado pelas Nações Unidas (ONU), que estabelece uma série de objetivos para o “desenvolvimento sustentável” ( aqui ). Segundo líderes europeus, os insetos resolveriam pelo menos quatro das metas estabelecidas pela ONU para serem alcançadas até 2030: a pobreza, a fome, a crise climática e a crise produtiva.
No entanto, o poder dos consumidores não deve ser subestimado, a população pode minar os planos de Davos se recusarem a consumir insetos. A Itália já deixou claro que, não esta de acordo com os planos da União Europeia e não compartilha dessa visão.
Segundo uma pesquisa recente da Coldiretti ( uma organização de empresários agrícolas a nível europeu com 1 milhão e meio de membros),revelou que a maioria dos cidadãos italianos rejeitam a chegada de insetos ao mercado. 54% disseram ser contra, 24% indiferentes, 16% a favor, enquanto os 6% restantes não responderam à questão. ( aqui )
“Além da normal oposição dos italianos a produtos muito distantes da cultura nacional, a chegada dos insetos às mesas – lê a pesquisa de Coldiretti – levanta questões específicas sanitárias e de saúde. Perguntas que precisam ser respondidas, esclarecendo os métodos de produção e a própria origem e rastreabilidade. De fato, devemos considerar que a maioria dos novos produtos vem de países não pertencentes à UE ( União Europeia), como Vietnã, Tailândia ou China, que estão há anos no topo do ranking em termos de número de alarmes alimentares”.
O “Acheta domesticus” tem cerca de 2 centímetros de comprimento, tem longas antenas e é nativo do Vietnã. A Cricket One Co. Ltd, uma startup vietnamita, será a única capaz de comercializar pó de grilo nos próximos 5 anos; “a menos que um requerente subsequente obtenha uma autorização para esse novo alimento sem referência a dados científicos protegidos pelo Artigo 3 ou com o consentimento da Cricket One Co. Ltd.” ( aqui )
Fala-se de um pó de grilo, “parcialmente desengordurado“, que em breve será incluído em muitos produtos alimentícios de grande consumo. Pão, pizza, bolachas, barras, sopas, cerveja, batatas fritas e até chocolate. Preparados de carne, misturas para panificação, leite em pó: a lista é surpreendentemente longa. Até produtos veganos, alternativos à carne – como afirma o site da empresa asiática ( aqui ).
A Associação Filiera Italia (aliança para proteger e representar as qualidades distintivas e a excelência do sistema italiano de produção e transformação agro-alimentar) também se posicionou contra o consumo desta agenda. Luigi Scordamaglia, diretor administrativo, definiu como “errado e prejudicial” apresentar os insetos como alimentos sustentáveis. ( aqui )
“Chega de oferecer alimentos sintéticos ou exóticos distantes de nossa cultura como uma panaceia verde para a alimentação do futuro, nossa alimentação feita de qualidade, segurança, cultura, territórios e sustentabilidade é o modelo ideal para valorizar e proteger”. – Luigi Scordamaglia
A cadeia de suprimentos italiano movimenta mais de 560 bilhões de euros em faturamento.
Ao contrário de Nicole Kidman, Angelina Jolie e todos os garotos propaganda da ONU, que incentivam o consumo de insetos para a plebe, com a desculpa de ser sustentável e benéfico ao planeta, a grande maioria dos italianos jamais traria insetos para a mesa, considerados completamente impensáveis à cultura alimentar italiana.