Na última sexta-feira, 05 de agosto, o CDC ( Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA ) atualizou suas diretrizes sobre a varíola do macaco, sugerindo que as pessoas em maior risco, particularmente homens que fazem sexo com outros homens, “façam uma pausa temporária” nas práticas sexuais promiscuas para “conter… a epidemia”. A diretriz atualizada é intitulada “Sexo Seguro, Encontros Sociais e Monkeypox” (aqui), que contém informações detalhadas e específicas para reduzir o risco de transmissão durante determinadas atividades sexuais.
As atualizações vêm um dia após o governo Biden declarar emergência de saúde pública para a varíola ( aqui )- uma tentativa de desbloquear fundos e aumentar os poderes para combater o vírus. Alguns estados, incluindo Nova York, Califórnia e Indiana, declararam “emergência de saúde” por razões semelhantes.
O documento traz as seguintes especificações:
“Levando-se em conta o cenário epidêmico atual e a limitada disponibilidade de doses – continua a circular – as primeiras categorias de alto risco para as quais a vacinação será inicialmente oferecida, como profilaxia pré-exposição, são identificados entre: equipe de laboratório com possível exposição direcionada ao orthopoxvírus, gay, transgênero, bissexual e outros homens que têm relações sexuais com homens que se enquadram nos seguintes critérios de risco: história recente (últimos 3 meses) com múltiplos parceiros sexuais, participação em eventos de sexo grupal, participação em encontros sexuais em locais / clubes / cruzeiros / saunas – a prática de associar atos sexuais ao consumo de drogas químicas (Chemsex).“
As diretrizes são claras e específicas à um determinado grupo sexualmente ativo-
Esta não é uma simplificação homofóbica, mas sim a circular do CDC que indica as categorias em risco e que convida você a participar da campanha para erradicar um vírus que até o momento, conta com mais de 19 mil casos confirmados em 76 países, onde a doença não é endêmica. ( aqui )
Esses indivíduos de maior risco estão ligados diretamente à cultura ocidental, comportamentos e inclinações de uma minoria que obviamente tem o direito ao tratamento – um princípio supremo da igualdade. Os métodos de transmissibilidade e a ocasião para que isso aconteça mantêm aberto o debate sobre a cultura de gênero e sobre as diferenças que nenhuma teoria LGBTQ pode anular.
Nesta segunda-feira na Itália começa a profilaxia para “gays, bissexuais transgêneros ou homens que tiveram relações sexuais com outros homens, desde que tenham tido múltiplos parceiros nos últimos três meses.”( aqui ) A única vacina disponível é dinamarquesa, eficaz contra a varíola humana, mas 85% protetora também contra varíola de macaco.
No momento, o modo de contágio e a velocidade de propagação excluem a necessidade de vacinação em massa.
Mas aqui neste caso, há algo novo e perceptível nesta campanha de vacinação contra a varíola do macaco, uma delicadeza lexical e uma atenção especial às liberdades individuais que não se comparam com a campanha de vacinação contra a Covid, onde assistimos a uma discriminação violenta contra os céticos ou aqueles não suficientemente convencidos da eficácia dos soros milagrosos.
Os chamados “no-vax” foram perseguidos, não podiam nem mesmo chegar perto dos hospitais, eram convidados a se fecharem em casa como criminosos – foram excluídos da vida civil porque eram considerados perigosos e sendo assim os governos e seus cúmplices decidiram dificultar a vida destas pessoas. Neste mundo hipócrita do politicamente correto, ninguém se atreve a perseguir gays com tanta vulgaridade, ou até mesmo infringir seus direitos de autodeterminação que são idênticos ao de todos nós.
A ideologia de gênero está filiada aos partidos progressistas com a benção das big techs e do mainstream, romantizar o virus do macaco tem seu peso e neste caso se você estiver do lado deles tudo passa – até mesmo o medo de ser infectado.