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O coronavírus pode ter se espalhado em Wuhan muito antes do que os relatórios oficiais chineses afirmam

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Karina Michelin

Um novo relatório de uma empresa australiana de segurança cibernética mostra que as compras de testes PCR em Wuhan aumentaram antes dos primeiros relatórios oficiais de casos COVID-19.

A empresa australiana Internet 2.0, uma empresa especializada em análise forense e inteligência digital, publicou um relatório com  um título muito intrigante “Relatório de compra de PCR Wuhan China“, que mostra o aumento de gastos em aquisição de testes PCR em Wuhan  já em maio de 2019, muito antes do relatório oficial, evidenciando que o vírus já circulava nas comunidades naquele período. 

À frente da Internet 2.0 estão dois CEOs: Robert Potter, inventor da tecnologia em que a empresa se baseia, ex-chefe de operações cibernéticas da gigante aeroespacial britânica Bae System, ex-conselheiro do governo paralelo australiano e funcionário do Departamento de Estado dos EUA, e David Robinson ex-oficial da inteligência australiana. No relatório assinado por eles, também aparece o nome de Christopher Painter, um dos maiores especialista em segurança cibernética no mundo. 

A equipe de análise é composta por ex-funcionários de agências de inteligência dos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e outros países.

De acordo com o relatório, há um aumento na compra de testes de PCR de quase 50% entre 2018 e 2019, um ano antes da epidemia de COVID-19 se espalhar pelo mundo. Em 2015 foram efetuados 52 contratos de aquisição de testes PCR, em 2016 foi efetuado quase que o mesmo número; já em 2019, cerca de 67,4 milhões de yuans (equivalente a 56 milhões de reais) foram gastos em testes, quase o dobro em relação a 2018, além de aumentar o número de 89 a 135 contratos para testes de PCR.

O aumento das compras começou em maio de 2019, com forte crescimento entre julho e outubro, impulsionado por quatro entidades: Hospital de Aviação do Exército de Libertação do Povo, Instituto de Virologia de Wuhan, Universidade de ciência e tecnologia de Wuhan e Centros de prevenção e controle da doença de Hubei.

A análise da empresa é baseada em dados coletados via bidcenter.com.cn , que rastreia os contratos do governo chinês.

Com esse relatório em mãos reforça ainda mais, a “suposição” já existente no debate mundial sobre a origem da pandemia. Mas os chineses não estão dispostos a levar adiante esta afirmação. Os resultados da investigação, já foram contestados pelo Ministério das Relações Exteriores de Pequim, eles alegaram que os testes moleculares têm outras finalidades além daquela do COVID-19, declaração que alimentou fortes tensões com os países ocidentais e seus aliados do Indo-Pacífico, começando pela Austrália.

O estudo revela que houve  um aumento significativo nos gastos com equipamentos de PCR que pode estar relacionado à disseminação do COVID-19, o aumento incomum é uma evidência da consciência de que uma nova doença estava se espalhando dentro e ao redor de Wuhan, ou seja, a pandemia começou muito antes do que a China informou ( 31 de dezembro de 2019) à OMS sobre o COVID-19. 

Este relatório oferece mais uma vez a oportunidade aos países do mundo de pressionar a China para obter informações precisas e de exigir transparência. A transparência zero dos chineses só trouxe ao mundo teorias, incertezas, hipóteses, desinformação, desestabilização econômica e milhares e milhares de mortes. 

*Documento oficial cedido gentilmente pela OMV

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Karina Michelin

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