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Crise mundial: Zuckerberg teme a recessão e anuncia um corte de 30% de funcionários

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Karina Michelin

A guerra mundial econômica começa a atingir as grandes potências, com a alta inflação em todo o mundo os sinais de declínio e desacelaração começam a aparecer. 

O CEO do META, ex-Facebook, envolvido em vários escândalos ( aqui ) prevê uma recessão que mais se parece com o anúncio de um furacão ( aqui ). Em um encontro com seus funcionários em 29 de junho, Zuckerberg foi pragmático: 

Se eu tivesse que apostar, diria que esta poderia ser uma das piores crises econômicas da história recente”.

Por isso a empresa optou por reduzir em 30% a meta de contratação de engenheiros. Zuckerberg decidiu reduzir de 7 mil para 6 mil o número de engenheiros, este é mais um corte em poucos meses – a meta de Mark era de 10 mil engenheiros contratos, mas com a crise os planos estão sendo revistos. Se trata de um downsizing dos planos de expansão. 

Em maio o grupo Meta já havia pré-anunciado a possibilidade de redimensionar os funcionários sem dar muitos detalhes. A Reuters reportou que o ex-facebook estava se preparando para viver uma segunda meta em 2022, com uma estrutura mais reduzida e com custos a dieta, devido a perca de usuários. ( aqui )

Mark lançou  um sinal de que a redução do quadro de pessoal pode afetar não só os novos contratados, mas também os que já estão na empresa – friamente disse aos seus funcionários: 

Realisticamente, há muitas pessoas na empresa que não deveriam estar aqui. Espero que aumentando as expectativas e estabelecendo metas mais agressivas, aquecendo um pouco as coisas, alguns de vocês decidam que este não é o lugar certo para você. Esta auto-seleção é algo que seria bom para mim.”

Em outras palavras Mark Zuckerberg convidou aos seus funcionários, aqueles que segundo ele não estão respondendo as expectativas da empresa –  em pedir demissão. 

Chris Cox, diretor de produto da empresa, já havia demonstrado sua preocupação através de uma nota escrita por ele e divulgada pela Reuters. ( aqui )

“Gostaria de salientar que estamos enfrentando tempos severos e fortes ventos contrários. Devemos trabalhar incansavelmente em um ambiente onde o crescimento será mais lento. Por essa razão, a equipe não deve esperar grandes orçamentos e fluxos de novos engenheiros.

A empresa respondeu à Reuters alegando que a nota foi para restabelecer o que já havia sido dito publicamente e ressaltou a importância de colocar energia máxima para explorar as oportunidades disponíveis. 

Os problemas não dizem respeito apenas à Meta entre as Big Techs. Muitas dessas empresas tiveram que começar a lidar com a recessão e o colapso das ações de Wall Street. A Meta desde o início do ano teve uma das quedas mais perceptíveis da bolsa – em torno de 50%. Enquanto Amazon -31% e Apple -18% limitaram perdas. 

As principais ações de tecnologia perderam US$ 3 trilhões em valor de mercado em 2022

Em 2020 quando começou a “pandemia” , a riqueza destes impérios atingiram níveis astronômicos  – Jeff Bezos, Zuckerberg entre outros bilionários acumularam algo em torno de US$ 1.1 trilhões de dólares ( aqui ), aumentando ainda mais a lacuna entre os que estão no topo da pirâmide e aqueles que estão na base. Em 2022 está ocorrendo o fenômeno oposto, estamos vendo grandes empresas perdendo muito capital. 

Desde o início deste ano as 500 pessoas mais ricas do planeta perderam um total acumulado de US$ 1.4 trilhões de dólares, segundo o “Indice de Bilionários” da Bloomberg. (aqui )

Os analistas culparam as condições econômicas pela queda das fortunas, já que a alta da inflação e os aumentos das taxas de juros abalam os mercados financeiros. 

Zuckerberg o pior inimigo da liberdade de expressão, que usa suas plataformas para fins ideológicos, censura, promover conspirações, interferir nas eleições americanas e classificar usuários, hoje se vê preocupado com a recessão que ele mesmo ajudou a causar.

O mundo está entrando em uma recessão bombástica, estamos caminhando para uma crise econômica e social jamais vista – os sinais de alerta estão sendo enviados a todos os setores e temos que estar psicologicamente (ao menos) preparados para o que está por vir. 

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Karina Michelin

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