Pular para o conteúdo
Pesquisar
Close this search box.

As redes sociais são uma das principais causas do aumento dramático no número de crianças e adolescentes que se identificam como transgênero.

Karina Michelin

Karina Michelin

As crianças não nascem pensando que meninos podem ser meninas e meninas podem ser meninos. Essas idéias estão sendo ensinadas; as crianças estão sendo programadas desde muito pequenas por pais e educadores públicos progressistas a se transformarem naquilo que eles querem. 

A abertura à inclusão e fluidez de gênero é um tema que está cada vez mais em evidência na nossa sociedade, e está tomando conta de todos os meios de comunicação e camadas sociais.Todos sabemos que a propaganda e a moda ditam novas regras e costumes, e é aí que mora o perigo. 

A moda por exemplo, sempre foi por definição, um meio de autoexpressão – mudar a cor do cabelo, o corte do cabelo, usar determinadas roupas extravagantes do momento, acentuar a sexualidade se tornou algo muito simples e careta nos dias de hoje, a moda agora é a identidade de gênero. Algo muito mais profundo, que envolve a sua psique, o seu comportamento, o seu corpo e por fim, atinge a sua alma. 

Mudanças de sexo, genêro fluido e erotização infantil têm sido os novos ingredientes das grandes casas de moda, para implantar o “novo normal”  e cuidado – se você pensar diferente deles pode ser acusado e incriminado como um transfóbico. O desfile de Giorgio Armani por exemplo, na semana de moda homem 2023 em Milão, “chocou” o mundo LGBT por ter colocado na passarela casais heterossexuais – sem transgressões e variações modernas de amor. Estamos falando de um homem e uma mulher que se amam e cuidam um do outro – uma espécie de velho mundo, retrógrado e ameaçador para a agenda dos progressistas liberais.  

A Balenciaga por sua vez foi além, em sua última campanha de Natal fotografou crianças com objetos que remetem ao sadomasoquismo, com a clara intenção de evocar perversões sexuais com referência a práticas pedófilas. A marca foi  justamente atacada e a campanha foi removida e retratada pela própria Balenciaga, depois de uma enxurada de comentários negativos.

A nova campanha da marca britânica de luxo, Burberry, lançou sua campanha B. Mine no final do mês de janeiro 2023, e trouxe casais transgêneros. Se o diabo veste Prada, pode-se dizer que a agenda progressista e principalmente os transgêneros veste Burberry.

A marca decidiu declarar guerra à feminilidade e aos corpos das mulheres, promovendo claramente a agenda radical progressista. A foto mais polêmica traz uma modelo transgênero que coloca em evidência sua mastectomia dupla enquanto abraça outra mulher.

A própria comunidade trans admite que a influência através das mídias e redes sociais são uma das principais causas do aumento dramático no número de crianças e adolescentes que se identificam como transgênero. O presidente da World Professional Association for Transgender Health (WPATH) admitiu que a propaganda esta influenciando o comportamento de crianças e adolescentes. ( aqui )

O Dr. Marci Bowers, o homem que se identifica como trans que preside a WPATH e que há muito tempo promove cirurgias de afirmação de gênero e de atribuição de sexo para jovens ( aqui ), admitiu essa verdade pungente em uma entrevista recente ao The New York Times ( aqui )

Além disso, a Dra. Erica Anderson, psicóloga clínica transgênero, que tratou centenas de crianças e adolescentes com disforia de gênero e uma figura de destaque no campo da medicina de gênero, também reconheceu recentemente a importância do fator do contágio social, referindo-se em particular ao poder dos influenciadores trans no TikTok e no YouTube, que incentivam os jovens a se identificarem como transgêneros.

Diante dessas afirmações nos traz profundas preocupações que nos obriga a refletir sobre essa nova geração que vem sendo mutilada. A maioria das crianças não cresce pensando que meninos podem ser meninas e meninas podem ser meninos. Essas ideias estão sendo ensinadas e implantadas na sociedade; onde as crianças vêm sendo  programadas desde muito pequenas por pais e educadores públicos progressistas a se transformarem naquilo que eles quiserem.  

As crianças estão sendo educadas para acreditar que elas mesmas são transgênero e que  a teoria de gênero é um conceito legítimo ( aqui ).

Bem-vindo ao culto do “transgenderismo”, onde vendedores mau intencionados vendem sua ideologia tóxica e perigosa. As  vítimas , crianças e adolescentes, são enganadas, com a cumplicidade da grande mídia que revela um movimento cheio de fake news e narrativas sentimentais para justificar suas ações diretas na vida de inteiras famílias. ( aqui )

A esquerda controla a discussão, porque controla muitas das instituições primárias que redefinem a linguagem e comportamento humano – escolas públicas, universidades, o sistema de saúde, médicos, legislaturas, indústria do entretenimento e a grande mídia jornalística. As palavras são revolucionárias. Eles querem reorganizar o mundo e a existência humana ( aqui ), iniciaram uma guerra cultural e ideológica para moldar a cultura, trazendo uma suposta cura para a humanidade através da igualdade de gênero. 

Vivemos em uma sociedade que pretende fingir que verdades cientificamente irrefutáveis; como o gênero binário, só mulheres podem engravidar, macho e fêmea são determinados na fecundação – são hostis ao conceito de liberdade. Então, em vez disso, em um mundo que está desesperado por verdade objetiva e clareza moral, os líderes de pensamento preferem uma “surealidade” subjetiva onde a confusão é celebrada e as aflições são afirmadas.

No Brasil recebemos a notícia que 280 crianças e adolescentes trans fazem transição de gênero no HC da USP. Desse total, 100 são crianças de 4 a 12 anos de idade, 180 são adolescentes de 13 a 17 anos e 100 são adultos a partir dos 18 anos. ( aqui )

Em novembro de 2016 os especialistas, Tia Powell, M.D., Sophia Shapiro, M.D., e Ed Stein, J.D., Ph.D., publicaram um artigo no AMA Journal of Ethics ( aqui ):

Muitos na comunidade LGBT se baseiam em argumentos aos quais nos referimos coletivamente como argumentos “nascidos assim”, ou seja, argumentos a favor dos direitos LGBT baseados na ideia de que a orientação sexual e a identidade de gênero são inatas, imutáveis ou não estão associadas à escolha. Dois dos autores (TP e ES) abordaram anteriormente as dificuldades de usar argumentos “nascido assim” em relação à orientação sexual [10, 11]. Agora estendemos essa crítica aos argumentos pelos direitos dos transgêneros. Argumentamos que os argumentos de “nascer assim” dependem tanto de uma ciência instável quanto de uma lógica imperfeita e, portanto, falham em fornecer uma base sólida para os direitos dos transgêneros. Encontramos um terreno mais sólido em argumentos baseados em  direitos humanos “( aqui ) .

Hoje, essas discussões honestas e biologicamente pragmáticas seriam motivos para os marxistas e a esquerda progressista eliminarem os autores do artigo cientifico e cancelá-los  da profissão médica. Mas seis anos atrás, esses três profissionais racionais e coerentes não poderiam ter imaginado o número ilimitado de desconcertantes decisões de gênero, com o argumento em forma de mantra que as crianças e adolescentes de hoje repetem em coro –  “nascidos assim” ( aqui )

Se por um lado é sacrossanto lutar pelos seus direitos e combater todas as formas de discriminação, por outro lado o que foi revelado pelo Daily Telegraph ( aqui ) só pode aumentar ainda mais o sinal de alerta: num país como a Austrália, até 32% dos meninos e meninas entre 15 e 24 anos se identificam como LGBTQQIA+. Uma nova pesquisa revelou percepções chocantes sobre os jovens australianos, com mais homens do que mulheres querendo se casar e um número surpreendente vivendo com deficiência

Um fato que levou os especialistas a se fazerem mais de uma pergunta. Apoiado por histórias que contam como os jovens de hoje são particularmente sensíveis e influenciáveis a essas questões.

O fato é que, muitos desses jovens e crianças que se entregaram de forma precoce a esse sistema de forma cega e confiante, estão pagando um preço altíssimo pela guerra cultural em que se submeteram inocentemente, hoje muitos deles estão envolvidos  no processo inverso de “destransição” ( aqui ) – que são extremamente difíceis e muitas vezes irreversíveis, fazendo aumentar ainda mais suas angústias mentais, causadas por médicos desinformados e apressados em dar diagnósticos, antecipando decisões que deveriam ter sido tomadas em fase adulta. Enquanto isso enfrentamos a maior taxa de suicídio entre adolescente na história americana.

Essa é a visão de mundo mais moralmente falida, cínica e culturalmente catastrófica já apresentada a uma geração desavisada que merece coisa muito melhor. Portanto, à luz desse trágico “novo normal” para as crianças confusas do Ocidente, tenho uma pergunta muito sincera para a esquerda progressista política: vale a pena usar as crianças como instrumento de controle social para “vitória” política? E, por favor, não gaste sua eternidade pensando nessa simples pergunta.

Gostou do conteúdo? Compartilhe:

3 comentários em “As redes sociais são uma das principais causas do aumento dramático no número de crianças e adolescentes que se identificam como transgênero.”

    1. Sexo imundo gera imundos, já dizia William Penn: “Os homens são geralmente mais cuidadosos da descendencia de seus cachorros do que da sua própria!!!”
      E enquanto lobos geraram zilhares de raças, humanos geraram umanos, híbridos transgênicos, filhotes de estupro ovular, filhotes de anticoncepcional, filhotes de viagra, filhote de trepada bêbada de fim de noitada…
      Enquanto a mulherada achar que vagina é play ground de lixos será só i-mundo descendo a ladeira, a coisa só vai piorar, e muito, pois para baixo todo santo ajuda!
      Que a macacada entenda que agora só amputando, arrncando a gangrena, pois membros perdidos já são quase todos!!!

  1. Pingback: Espanha aprova “lei trans” e passa de um dos países mais católicos do mundo a um dos mais progressistas e culturalmente globalizados. – Karina Michelin

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Karina Michelin

Posts relacionados