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Apenas a Rússia, a Índia e os países árabes podem impedir a “conquista” do Afeganistão pela China

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Karina Michelin

Mullah Abdul Ghani Baradar, líder político do Talibã (à esquerda) recebido em Tianjin pelo ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, em 28 de julho (Reuters)

A China tem um interesse vital no Afeganistão do qual ninguém fala. Este país possui a maior reserva mineral subterrânea do mundo. À medida que os chineses tomam legalmente as concessões de mineração do Afeganistão, eles colocam a Índia e o Japão contra a parede, conseqüentemente colocando todo o Ocidente contra a parede, seria mais um cheque mate chinês.

Uma falha terrível de estratégia americana levou o povo afegão ao caos, eles deveriam ter acompanhado por alguns anos a consolidação da normalização do país. Biden contribuiu para uma diabólica aliança entre a China e o Paquistão, que significou a entrega do Afeganistão.

Agora seria a hora dos países árabes, a India e a Rússia dar um basta no intervencionismo Chinês.

Enquanto isso a União Européia segue em silêncio, a única coisa concreta que pode sair desta cúpula é a decisão de uma missão de paz que trará muito dinheiro ao Afeganistão com o Fundo de Recuperação, que promete um governo legítimo. Mas o Talibã trabalha para o renascimento do Emirado Islâmico.

E segue a guerra geopolítica.

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