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Alemães fogem para o Paraguai e são chamados de extremistas

Karina Michelin

Karina Michelin

Desde quando a pandemia levou governos a estabelecerem  quarentenas, e a controlar os cidadãos com aplicativos, pelo menos 2 mil alemães deixaram a Europa, e se mudaram para o Paraguai. 

A Alemanha se tornou o país com o mais expatriados no Paraguai,  e já é a terceira maior comunidade do país atrás apenas dos  brasileiros e argentinos. 1644 alemães concluiram o processo de  imigração no Paraguai em 2021, quase o triplo se comparado a  2020. 

A razão dessas pessoas serem chamados de extremistas, é porque  são considerados religiosos de direita e antivacina. 

Witali Fuchs, chegou no país antes da pandemia em 2016 e mora  em Hohenau, uma das mais tradicionais colonias alemãs no sul do  Paraguai onde fundou a própria igreja. Em uma entrevista a  televisão alemã Deutsche Welle ele disse: “Procurei o Paraguai no  mapa, e Deus falou: Chegará a hora e você estará lá. Tive  uma revelação que esses tempos chegariam”. 

O sonho de uma vida de outrora 

Oficialmente, neste momento há 7.731 alemães vivendo no  Paraguai, mas não se sabe o número exato pois as fronteiras do  Paraguai não possuem muito controle, o que facilita a entrada via  terrestre ou navegando por um dos 3.739 quilômetros de fronteira  fluvial e terrestre que o país compartilha com o Brasil, Argentina e  Bolivia.

Já a embaixada alemã em Assunção registra números maiores do que os oficiais, o cônsul alemão Frank Gauls estima que deve ter entre 22.000 e 30.000 alemães vivendo no Paraguai, e acrescentou que  dos 7 milhões de habitantes do país, 300 mil são de origem alemã,  segundo o jornal paraguaio ABC Color.

A chegada dos alemães está gerando uma bolha no preço da terra em áreas como Villa Rica, Hohenau, Obligado, Bella Vista ou  Colonia Independencia. Esses lugares são habitados por alemães há  mais de 100 anos, o idioma local é o alemão misturado com o  guarani e espanhol. 

Muitos estão vendendo suas casas na Alemanha para se instalarem  no Paraguai com a família, devido ao aumento de homicídios e imigrantes que chegam massivamente na Alemanha. A taxa  de homicídio é 24 vezes maior no Paraguai, e quando chegam estranham tamanha pobreza e sujeira no país, mas estão dispostos  a recomeçar uma vida nova com mais liberdade.

A Alemanha foi um dos países mais severos durante a pandemia  contribuindo para o fluxo migratório, muitos não concordam com a  política da Alemanha ou da Europa, e acham que no Paraguai a vida é mais fácil – pelo fato de não possuir tanto controle ou restrições, apenas  46% da população local recebeu as duas doses da covid-19. 

Muitas pessoas foram atraídas a se transferir no país desde 2016 por grupos do Telegram, com a promessa de não ter internet 5G, vacinas  obrigatórias e muçulmanos, outra vantagem é que no Paraguai  quase não tem impostos. 

Algumas comunidades alemãs tem seguranças armados, e são murificadas para garantir mais segurança. Médicos que utilizam a medicina tradicional (alternativa) a base de plantas por exemplo, estão deixando a Alemanha rumo  ao Paraguai.

Esses extremistas que os jornais progressistas tanto atacam, são na  verdade pessoas comuns que se recusam ser um experimento da ignorância coletiva que tomou conta do mundo, principalmente no Ocidente. 

POR: LUCCAS LIMA

Fonte:  

https://elpais.com/internacional/2022-04-04/extremistas alemanes-migran-a-paraguay-en-busca-de-su-paraiso-ideal-sin impuestos-sin-vacunas-y-sin-musulmanes.html

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4 comentários em “Alemães fogem para o Paraguai e são chamados de extremistas”

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