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A OMS se curva as ordens dos chineses e pede uma nova verificação do estudo, sobre quando o coronavírus apareceu pela primeira vez na Itália.

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Karina Michelin

Vocês se lembram quando, em março de 2020, a CNN americana insinuou através de um gráfico que a Itália havia espalhado o coronavírus em todo o mundo? Pois bem, como nesta Pandemia nada é por acaso, a China e a OMS voltaram com esta tese e apontam o dedo para a Itália, como o “possível País de origem do vírus”.

Na última terça-feira, a agência Reuters “relançou” esta notícia no mínimo alarmante. Funcionários da Reuters, contataram um grupo de pesquisadores e autores de uma pesquisa publicada no ano passado, que mostrava que a presença de anticorpos contra o sars- covid 2 já estava presente na Itália entre setembro e outubro de 2019. Ou seja 3 meses antes dos primeiros casos oficiais relacionados ao mercado de Wuhan, e 5 meses antes do paciente número 1 de Codogno.

A Reuters explica que várias dezenas de amostras foram realmente processadas por pesquisadores da Universidade de Rotterdam, mas os resultados não podem ser divulgados antes da publicação oficial.Mais do que dar respostas sobre a origem do vírus, na realidade o estudo do Dr Giovanni Apolone, levanta novas questões. Em primeiro lugar, o estudo feito por ele e sua equipe é o primeiro no mundo em respostas de anticorpos ao coronavírus no período pré-pandêmico.

Em segundo lugar, a pesquisa cita dois outros estudos: um demonstrando positividade em um paciente internado em terapia intensiva em Paris em 2019, e outro realizado pela Harvard University sobre o aumento de casos no pronto-socorro de Wuhan no segundo semestre do mesmo ano.Em outras palavras, o artigo do Dr. Apolone simplesmente demonstra que o virus circulou na Itália bem antes do surto “oficial” da pandemia, mas não que a doença se originou no País.

Fauci admitiu que “talvez nunca saberemos exatamente de onde o vírus se originou“. Mas o governo Chinês se demonstra muito empenhado em descarregar a culpa em outros Países. Os jornais ligados ao regime comunista já começaram a trabalhar na narrativa.

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Karina Michelin

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