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11 de setembro de 2001- O início do fim

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Karina Michelin

11 de setembro New York

Com todos os acontecimentos atuais que o Ocidente vem enfrentando, podemos dizer que o declínio do Ocidente começou no dia 11 de setembro de 2001, há vinte anos. 

Naquele momento o mundo assistia atônitos a um espetáculo de terror e caos. Quando olhamos para trás percebemos que o mundo estava apoiado em um verdadeiro castelo de cartas. Percebemos que a grande maioria das pessoas não estavam dispostas a lutar, e aceitaram com uma grande facilidade todas as mudanças em nome de um relativo conforto fisico e mental, em nome de uma pseudo segurança. 

Ninguém de nós naquele momento entendeu, o que realmente estava acontecendo. Ninguém de nós poderia imaginar que um avião cheio de pessoas tinha se chocado contra as Torres gemêas, ninguém de nós poderia imaginar o pior: o segundo avião que se chocar e colocar as Torres símbolo de Nova York no chão, diante dos nossos olhos. Foi um espetáculo televisivo que nos deixou perplexos e incrédulos, sem palavras, traumatizados.

Este episódio mudou a vida de todo o mundo, e o mundo no qual vivemos. 

Os americanos no dia 11 de setembro, donos de uma das maiores potências do mundo, se sentiram frágeis. O grande aliado da Europa durante a Segunda Guerra mundial, foi atacado e destruído em sua própria casa. 

A partir deste momento, a nossa visão de mundo mudou. Passamos a enxergar com outros olhos os extremistas islâmicos, descobrimos quem era o verdadeiro inimigo do Ocidente, a nossa opinião em relação à eles mudou. O nosso modo de viver, mudou. Os nossos costumes mudaram.

Com os acontecimentos do dia 11 de setembro, mudaram-se os protocolos de segurança nos aeroportos, e tudo se tornou mais complicado. Os governos impuseram medidas protetivas, com a falsa ilusão de proteção.

A forma com que estamos lidando com a emergência da COVID-19, nos remete à este passado não muito distante, voltamos a viver na busca incansável de uma possível vida de riscos zero. Tudo isso, não passa de uma manifestação daquela crise iniciada 20 anos atrás. 

As pessoas se acovardaram, as pessoas durante a Pandemia chegaram a conclusão que são mortais e isso trouxe à elas o medo da morte iminente. O novo dogma e a única salvação de seus corpos se tornou a ciência, trazendo mais uma vez a falsa sensação de proteção. 

As religiões seculares e transcendentais começaram a desaparecer no nosso mundo, transformando-nos em uma sociedade que vive em um deserto espiritual.

Estamos sendo governados por pessoas que perderam o sentido da nossa verdadeira existência, e tornaram-se cúmplices das precariedades das nossas conquistas. 

O dia 11 de setembro, assim como a Pandemia nos trouxeram uma lição, nos fizeram entender em qual posição o Ocidente se encontra e quem são os governantes que pensam e defendem o Ocidente e seu povo, e quem são aqueles que se venderam e sacrificaram os seus povos ao Oriente. 

Reviver este dia 11 de setembro a cada ano, além de recordarmos a tragédia, nos faz pensar que  aceitar certos hábitos criados em consequência do medo, nos traz uma forma poderosa de isolamento e covardia, que muitas vezes se torna irreversível. 

Assim como o 11 de setembro, a Pandemia está nos impondo mais uma vez novos hábitos que estão sendo inseridos dia após dia. O uso de máscaras, o passaporte de vacinação, a vacina que pode ser aplicada a cada 5 meses, o cerceamento de nossas liberdades dentro das cidades, estão sendo impostos como um novo normal. 

O nosso novo normal não pode ser mais uma vez aceito com covardia, não podemos aceitar um novo normal onde crianças fiquem mascaradas nas salas de aula, não podemos aceitar que as pessoas aceitem mais a prisão do que as conquistas. Não podemos continuar vivendo e aceitando um mundo cheio de contradições letais. 

Infelizmente pensando ao 11 de setembro no dia de hoje, chego a conclusão que os verdadeiros corajosos são os terroristas, que não tem medo de morrer, enfrentam o inimigo de frente e se for preciso eles os destroem até mesmo em suas próprias casas. 

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Karina Michelin

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