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Nota de Repúdio e Esclarecimento sobre Relatório do Observa ICEPi

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Karina Michelin

O relatório do Observa ICEPi, produzido em 2023 pelo Laboratório de Internet e Ciência de Dados da UFES em parceria com o governo do Espírito Santo, comete um grave erro ao me incluir como “propagadora de desinformação vacinal”. Trata-se de uma tentativa desonesta de rotular como “perigo à saúde pública” qualquer voz crítica que, com base em estudos científicos internacionais e dados reais de campo, se opôs ao dogmatismo imposto durante a pandemia.

O próprio site do Observa ICEPi descreve o projeto como:

“Mapeamento de atores envolvidos com a circulação de assuntos associados às epidemias… visando auxiliar as estratégias de comunicação para a saúde em plataformas digitais e combater a desinformação”

→ A coleta é feita para atender às demandas da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e municípios do ES.

Isso revela que o Observa ICEPi não é independente, mas um instrumento estratégico ligado às políticas públicas do governo estadual.

Há um “Acordo de Parceria nº 10/2022” formalizado entre o ICEPi (ligado à SESA) e a UFES, com vigência de cinco anos, explicitamente para:

“Estabelecer cooperação mútua… desenvolvimento do projeto de um Observatório da Saúde nas Redes Sociais…”  .

Essa parceria institucional estrutura o Observa ICEPi como um projeto co-produzido e financiado pelos mesmos gestores governamentais que ele analisa, o que compromete sua autonomia.

Nos relatórios, a metodologia é construída para:

“Identificar padrões… auxiliar estratégias de comunicação da saúde” para conter o que se chama de “infodemia”   .

Ou seja, o relatório já nasce com função instrumental: não apenas analisar, mas influenciar a comunicação pública, o que implica em risco de viés em julgamentos sobre discursos dissidentes, como o seu.

O Observa ICEPi atua a partir de uma matriz institucional e ideológica, formalmente conectada ao governo do ES. Não se trata de um projeto independente — mas de um instrumento que mescla coleta de dados com estratégia de comunicação institucional.

Esse relacionamento cria sinais claros de conflito de interesse metodológico, pois impossível separar a pessoa analisadora das estruturas políticas que a financiam e orientam.

A realidade é simples: não disseminei desinformação — eu fiz perguntas que os governantes se recusaram a responder. Questionei, investiguei, comparei dados e apontei o que agora o mundo todo reconhece: o Brasil foi um dos países que mais abusou da população com medidas sanitárias autoritárias, ineficazes e politizadas.

Esse relatório, financiado com dinheiro público, não é um estudo científico — é um panfleto ideológico que usa uma falsa retórica técnica para rotular jornalistas independentes e cidadãos críticos como inimigos da ciência. Trata-se de um documento que criminaliza a dúvida, e pior: omite deliberadamente fatos, estudos e decisões internacionais que desmentem por completo a narrativa única imposta durante a pandemia.

Vamos aos fatos que o relatório omite, esconde e distorce:

1. A vacina contra COVID-19 nunca impediu a transmissão do vírus.

A própria Pfizer admitiu que não testou sua vacina quanto à capacidade de impedir o contágio, segundo eles: “não precisavam comprovar que a vacina também impediria a transmissão do vírus para outras pessoas”.

Ainda assim, o governo brasileiro e sua militância médica impuseram a vacinação como passaporte obrigatório, separando cidadãos em “vacinados” e “excluídos”, mesmo sem base científica.

2. Nenhum país do mundo, além do Brasil, obriga a vacinação contra COVID-19 em crianças e bebês saudáveis.

Nem a FDA nos EUA, nem a EMA na Europa, nem a OMS adotam uma política obrigatória para esse grupo. Em nenhum desses países – Noruega, Finlândia, Reino Unido ou Japão – a vacinação contra COVID‑19 com Pfizer (ou outra) é obrigatória para crianças. Todas as campanhas pediátricas se baseiam em recomendação voluntária, com consentimento dos pais, e sem imposição legal.


Noruega

  • A vacinação para menores de 18 anos é opcional, e requer autorização dos pais. O país oferece apenas 1 dose de Pfizer para crianças saudáveis de 12–15 anos e 1 dose para 5–11 anos com comorbidades, sempre com consentimento informado  .

Finlândia

  • A Finlândia não impõe vacinação compulsória. A inclusão da vacina infantil no calendário vacinal dependeria de decreto governamental, mas até agora a vacina está à disposição de grupos de risco, e não foi tornada obrigatória para todos os menores de 12 anos .

Reino Unido

  • As vacinas são oferecidas de forma voluntária. Para crianças de 12–15 anos, os pais devem consentir expressamente, e a vacina não é exigência para frequentar a escola  .

Japão

  • Embora disponível para crianças a partir de 6 meses, a vacina contra COVID‑19 é tratada como “dever de esforço”, ou seja, altamente recomendada, mas sem obrigatoriedade legal. Os pais decidem se seus filhos tomam ou não .

Informações atualizadas pela própria OMS confirma:

Resumo das recomendações do SAGE para a vacina contra a COVID-19

3. Eventos adversos foram silenciados sistematicamente.

• Cresce no mundo o número de estudos e investigações oficiais sobre casos de miocardite, ( aqui ) ( aqui ) ( aqui ) trombose ( aqui ) ( aqui ) ( aqui ) ( aqui ) ( aqui ) e mortes súbitas pós-vacinação, especialmente entre jovens ( aqui ) ( aqui ) ( aqui ). Essa pesquisa: “Myocarditis and Pericarditis After mRNA COVID‑19 Vaccination (ScienceDirect, janeiro de 2024) – traz uma análise baseada em mais de 105 milhões de doses no Canadá, com uma taxa significativa de casos detectados e quantifica a incidência de miocardite após vacinas mRNA como mais alta que frequentemente relatada pela mídia, reforçando que não se trata de eventos puramente “raros”, especialmente em determinadas idades ou após doses subsequentes. Os dados demonstram que esses eventos não são meramente teóricos — eles estão documentados.

No Brasil, qualquer tentativa de levantar esse debate foi atacada como “negacionismo” — inclusive por relatórios como o da UFES, que preferem desacreditar vozes críticas do que encarar a realidade dos dados.

4. Críticas à vacinação compulsória infantil são legítimas e amparadas por estudos.

• Me pronunciei contra a inclusão da vacina de COVID-19 no calendário infantil obrigatório. Essa vacina foi aprovada em regime emergencial e ainda está em constante atualização científica. Obrigar pais a aceitarem isso sem liberdade de escolha é uma violação ética e jurídica inaceitável.

O Ministério da Saúde, sob comando político e ideológico, preferiu o autoritarismo à ciência baseada em consentimento informado.

5. Transformar ciência em dogma e censura é a maior ameaça à saúde pública.

A ciência não é uma seita. Perguntar, questionar, investigar, apresentar dados contrários — isso não é desinformação, é o cerne do pensamento científico.

Um país que trata jornalistas como criminosos por fazer perguntas não vive numa democracia, mas sob um regime de controle da informação.

Conclusão: quem desinforma são eles. O Observa ICEPi e seus pesquisadores falham gravemente ao:

Reduzirem uma discussão científica legítima à rotulagem política.

• Ignorarem milhares de estudos internacionais contrários às decisões do governo brasileiro.

Transformarem menções e respostas em redes sociais em “provas” de desinformação, sem jamais analisar o conteúdo real das mensagens.

Promoverem uma vigilância digital ideológica, perseguidora e alinhada ao discurso oficial, sem independência intelectual.

Este relatório é a prova viva de que a ciência foi usada como escudo para autoritarismo, e a saúde pública foi instrumentalizada por interesses políticos.

Por fim, vale lembrar que boa parte das afirmações que foram taxadas como “negacionistas” no auge da pandemia — como a possibilidade de efeitos adversos das vacinas, a ineficácia de lockdowns indiscriminados ou a imunidade natural — hoje são amplamente debatidas na literatura científica e até reconhecidas por autoridades sanitárias internacionais. O tempo tem sido o maior revisor de verdades absolutas.

A tentativa de silenciar, intimidar ou censurar jornalistas e produtores de conteúdo independentes por meio de relatórios pseudo-acadêmicos financiados com dinheiro público é mais um sintoma de uma sociedade que abandona a ciência como método e a transforma em dogma.

Eu não disseminei desinformação. Eu fiz jornalismo –  e continuarei a fazer. 

© Todos os direitos reservados

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3 comentários em “Nota de Repúdio e Esclarecimento sobre Relatório do Observa ICEPi”

  1. Cara Karina!
    Sorria, vc está sendo acusada pelos aCUsadores!
    Pense o seguinte: a fossa brasilis, a oms, as farmáfias, e toda essa escumalha asquerosa envolvida na plandemia, que são assassinos, sádicos, psicopatas, sociopatas, corruptos, lixos completos te condenam!
    Quer razão maior para se sentir para lá de orgulhosa?
    Quando o excremento diz que vc fede é motivo de alegria, orgulho!
    Quando o corrupto salafro te acusa de ser desinformativa, ele está te elogiando, te dizendo que vc não é como ele!
    Quem confia nessa cambada pútrida da governança da fossa brasilis, do i-mundo, de todos esses órgãos parasitários, criminosos, corruptos e improdutivos?
    Somente os néscios, os chorumes, os parasitas, dejetos inúteis, aqueles que entendem que as imundas bundas deles devem ser limpas pelos outros, aqueles que até entendem essas imundas bundas órgão sexuais!!
    Quem pensa por si só ve em seu trabalho uma obra digna de informação!
    Ser atacada pelos vermes é uma dose saudável de ivermectina natural, sem aditivos, sem interesses farmafiosos, sem químicos sintéticos. Vc foi taxada de veneno pelos vermes!!! 😀
    Enquanto eles censuram, vc permite toda sorte de comentário, por mais raivoso, descabelado, agressivo e até sem noção, vc aceita inclusive os que sem embasamento buscam te ofender e denegrir!
    Vc não está no patamar chorumal desses lixos!
    Vc está naquele patamar lá em cima, onde o free speech é permitido porque o que vem de baixo não te atinge!!
    Eu em sua posição estaria orgulhosaço! 😀
    Quando o excremento nos abomina é sinal que não somos como ele!
    Long live the Karina! 😀
    Go, Karina, go!

  2. Caros, leitores e Autora.
    Existe muito pouco a comentar sobre esse relatório dessa cloaca “iceptica”…
    Irei me abster de comentar sobre o carater dissoluto da organização chamada estado em toda sua abrangência, pois entendo que qualquer um que não perceba que o estado e TUDO relacionado a ele é criminal é retardado mental, isso na melhor das hipóteses é claro!
    Afinal lembro que a organização criminal chamada estado estabelece por lei que buraco de merda é órgão sexual, ou seja, para o estado, gente e merda é igual, ambos nascidos de “órgão sexual”!
    Nessa minha singela análise axiomática percebemos que o estado é formado por merda somente, pois só ela nasce do …u imundo de um lixo que não presta sequer para ser o que nasceu sendo!
    É evidente que qualquer defensor do estado sob qualquer aspecto merda também é, e na melhor das hipoteses é retardado mental como já afirmado!
    Diante do evidente, irei me restringir a uma “pérola” (está mais para uma cagada de cabra ou similar) de uma excrementíssima ministra trogada:”…não se pode permitir que nós estejamos numa ágora em que haja 213 milhões de pequenos tiranos soberanos”.
    t.me/selvaeaconb/564
    Ou seja, para esse troço 213 milhões são tiranos, mas meia duzia de salafros trogados não eleitos ditando regras viciadas e escatológicas não!!!
    Mas quem é essa abjeta figura, o que fez esse ser abjeto em passado quase recente?
    Ainda lá pelos idos de 2013 (olha o 213 aí de novo gente! Entendam o jogo gemátrico desse demônios), essa coisa foi presidente do tse e em troca de benefícios crediticios entregou os dados de toda a população votante da fossa brasilis para a empresa anglomassônica experian serasa, e depois uma corregedora do tse “suspendeu” esse repasse feito informaticamente!!!
    E ainda teve imbecil que achou que havia como suspender um repasse de dados sensíveis de todos, em uma mirabolante teatralidade típica de uma “instituição” que alega existir segurança, sigilo e idoneidade em votos eletrônicos!!!
    Lembro que é proibido e crime de sabotagem e traição uma instituição entregar dados pessoais de cidadãos até para orgãos estatais, o que dirá de uma empresa anglomassônica cadela de bancos!
    E éessa cloaca estatal, vulgo estado fossa brasilis que acusa uma jornalista idônea, e defensora do free speech de desinformação e cretinices como negacionismo???
    Essa mortícia trogada nessa oratória cloacal inclusive afirma ser proibida a censura para emendar as censuras na proibição de censura!!!
    Um ser que ROUBOU os dados cidadãos para prevaricar junto a uma empresa creditícia para beneficiar a latrina tse, defeca que a população de 213 milhões são ditadores enquanto ela rouba, prevarica, trai, sabota e fica de bastionidade do justicialismo despótico…
    Repito, qualquer pessoa de boa índole, com boas intensões e trabalho digno, profissional e profícuo tem que entender a manifestação dessa cloaca observa icepi contra ela como uma espécie de prêmio pulitzer sem cunho trombudo, e com magnitude realmente benéfica, o que o tal pulitzer nunca alcançou!
    Esses lixos irão pagar por todas as podridões que vêm fazendo, mas para isso temos que entender que justiça quem faz não é nenhuma divindade e sim guerreiros com sangue nos olhos.
    SE falta armas, plasmem, tenham em suas mãos fotos de todos esses estrupicios criminais, observem as fotos intentando não com ódio, e sim com objetivo, desejando o cancer mais maldito, o acidente mais dolorido, a doença mais perversa para esses lixos e seus parentes!
    Entendam de uma vez por todas, 213 milhões intentando em uníssono o extermínio brutal dos dejetos tiranos em minoria geram uma egrégora tão poderosa, que a miséria desses lixos celerados acontecerá de forma célere.
    Egregorizemos todos!

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Karina Michelin

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