Um estudo publicado e revisado por pares em junho de 2024, conduzido por quatro renomados pesquisadores italianos, trouxe à tona evidências preocupantes sobre os efeitos da vacinação contra a COVID-19. Segundo a análise, o risco de morte por todas as causas foi maior entre os vacinados com uma ou duas doses em comparação aos não vacinados, e os reforços (terceira e quarta doses) não mostraram benefício significativo em termos de mortalidade geral.
Os autores do estudo, intitulado “A Critical Analysis of All-Cause Deaths during COVID-19 Vaccination in an Italian Province”, são: Marco Alessandria (Universidade de Turim), Giovanni M. Malatesta (Fundação Allineare Sanità e Salute), Franco Berrino (Instituto Nacional do Câncer de Milão), Alberto Donzelli (Comissão Médico-Científica Independente)
A análise, baseada em uma coorte de larga escala com longo acompanhamento, comparou diretamente os desfechos de mortalidade entre indivíduos vacinados (com 1, 2 e até 4 doses) e não vacinados – e os resultados são alarmantes.
Os dados foram ajustados para fatores de confusão e levaram em conta o chamado viés temporal imortal (ITB), frequentemente ignorado em análises de coorte. Esse viés ocorre quando períodos de “sobrevivência garantida” — ou seja, o tempo entre o início do estudo e a administração da vacina — são erroneamente atribuídos ao grupo vacinado, distorcendo os resultados em favor da vacinação. Para corrigir esse erro, os pesquisadores alinharam todos os participantes a uma data índice comum, tornando a comparação direta mais precisa.
A conclusão da análise univariada surpreende: as razões de risco de morte por todas as causas para vacinados com:
• 1 dose: 0,88
• 2 doses: 1,23
• 3 ou 4 doses: 1,21
- quando comparadas aos não vacinados.
Contudo, na análise multivariada, que ajusta mais profundamente os dados para reduzir interferências externas, os números foram ainda mais expressivos:
• 1 dose: 2,40
• 2 doses: 1,98
• 3 ou 4 doses: 0,99
Esses dados apontam para um risco significativamente maior de morte por todas as causas entre os vacinados com 1 e 2 doses em comparação aos não vacinados. A partir da 3ª dose, o risco parece se estabilizar, mas sem apresentar uma vantagem relevante.
Ainda que a terceira ou quarta dose tenha mostrado razão de risco próxima de 1, os cálculos de Tempo Médio de Sobrevivência Restrito e Tempo Médio Perdido Restrito indicaram uma pequena, mas estatisticamente significativa desvantagem para os vacinados — inclusive com reforços. Ou seja, os dados sugerem que a campanha de vacinação não apenas falhou em reduzir a mortalidade geral, como pode ter contribuído para um leve aumento do risco de morte.
Os autores do estudo apontam hipóteses para esses resultados desconfortáveis:
–Efeito de colheita: pessoas mais frágeis podem ter se vacinado antes e morrido em maior número.
–Viés de calendário: a sazonalidade e diferentes ondas da pandemia podem ter afetado de forma desigual vacinados e não vacinados.
–Viés de janela de contagem: quando e como se contam casos influencia diretamente a análise.
–Viés do vacinado saudável: suposição errônea de que quem se vacina é mais saudável, o que nem sempre se confirma.
No entanto, mesmo considerando esses fatores, os próprios autores reconhecem que não é possível ignorar a tendência consistente de piora nos resultados entre os vacinados com menos de 3 doses.
Os dados deste estudo italiano expõem a necessidade urgente de reavaliar as estratégias vacinais adotadas em massa, especialmente à luz do princípio do consentimento informado. Quando políticas públicas de saúde são impostas com base em eficácia presumida e riscos não completamente esclarecidos, o preço pode ser a própria vida.
A comunidade científica e as autoridades sanitárias devem explicações. A ciência verdadeira exige humildade diante dos dados – e coragem para mudar de rumo quando eles contradizem as certezas previamente assumidas.
Mesmo diante de dados internacionais sólidos e revisados por pares, o Brasil continua aplicando “vacinas” de forma compulsória em bebês e crianças, inclusive com sanções administrativas para os pais que recusam a vacinação. Em 2025, a ortodoxia sanitária permanece firme, ignorando as revisões críticas feitas por outros países e estudos como este da Itália.
Enquanto nações como a Suécia, Dinamarca, Reino Unido e até os EUA vêm reavaliando ou restringindo a vacinação infantil contra a COVID-19, o Brasil segue em regime de imposição – desconsiderando evidências científicas recentes e impondo políticas que podem trazer mais riscos do que benefícios.
Este estudo é mais um alerta: nem toda prevenção foi benéfica, nem toda vacina salvou vidas – pelo contrário!
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