Na semana passada, em 20 de janeiro de 2025, Sir Chris Whitty, diretor médico do governo britânico, revelou uma verdade que muitos suspeitavam: durante o Inquérito Covid, ele admitiu que a decisão de tornar as vacinas contra a Covid obrigatórias foi motivada “100% por razões políticas”. Essa confissão levanta questões críticas sobre a abordagem do governo durante a pandemia, as decisões tomadas não eram guiadas pela ciência, mas sim por interesses políticos.
Consentimento Informado e Liberdade de Escolha
Esse reconhecimento revela que a narrativa oficial de que o governo britânico estava “seguindo a ciência” já foi colocada em xeque aqui neste site. Afinal, como justificar a demissão de trabalhadores e a pressão sobre profissionais de saúde para que tomassem uma vacina que, comprovadamente, não impedia a transmissão ou infecção do vírus? Como sustentar propostas para impor “passaportes de vacinação”, restringindo as liberdades individuais com base em uma suposta proteção?
Sir Chris Whitty, que sempre foi cético quanto aos mandatos, declarou que todos têm o direito de decidir o que entra em seus corpos, enfatizando que “toda vacina tem efeitos colaterais, alguns raros, mas graves”. Ele destacou que essa é uma consideração fundamental que foi amplamente ignorada durante a campanha de vacinação compulsória. E ele não estava errado: as vacinas contra a Covid foram associadas a sérias condições adversas, incluindo coágulos sanguíneos, miocardite, pericardite e outras reações fatais.
O Custo Humano e Econômico das Decisões do Governo
Atualmente, cerca de 20.000 britânicos afetados por essas complicações buscaram compensação através do programa de danos causados pela vacina. No entanto, o governo impôs uma condição rigorosa: apenas aqueles com pelo menos 60% de incapacidade causada pela vacina são elegíveis para receber qualquer tipo de indenização. Isso deixa milhares de pessoas que sofrem com sequelas significativas, mas não consideradas “suficientemente graves”, sem qualquer tipo de apoio ou reconhecimento.
Enquanto isso, o governo, ciente dos riscos potenciais, alocou £2 bilhões para proteger as grandes farmacêuticas de ações judiciais, garantindo que as empresas não fossem responsabilizadas pelos efeitos adversos de seus produtos. Essa proteção financeira contrasta fortemente com a forma como trabalhadores da linha de frente e cidadãos comuns foram tratados, sendo coagidos a tomar a vacina sob a ameaça de perderem seus empregos.
Manipulação de Percepção e Desconfiança Pública
Essa revelação de Whitty também levanta questões sobre a transparência e as verdadeiras motivações por trás de várias políticas implementadas durante a pandemia. Por que ignorar os conselhos do Diretor Médico, que alertou sobre os riscos e defendeu a liberdade de escolha? Por que colocar a população sob pressões desnecessárias, especialmente quando a ciência já indicava que a vacina não oferecia a proteção prometida contra a transmissão?
Durante meses, o governo não apenas promoveu a vacinação, mas também considerou medidas draconianas como passaportes de vacinação obrigatórios e mandatos que ameaçavam a segurança de emprego de profissionais essenciais. Para muitos, isso se traduziu em coerção, perda de autonomia e uma crescente desconfiança nas intenções governamentais.
Política Disfarçada de Ciência: As Consequências de Decisões Arbitrárias
As palavras de Sir Chris Whitty jogam luz sobre um fato inegável: as decisões tomadas durante a pandemia foram profundamente influenciadas por cálculos políticos, e não por considerações de saúde pública. Isso teve um impacto direto e devastador em milhares de vidas. Trabalhadores foram forçados a fazer escolhas impossíveis, enquanto muitos enfrentaram consequências médicas graves — e agora se sentem abandonados por um sistema que prometeu proteger a saúde pública, mas que, no fim, priorizou a política sobre as pessoas.
No final das contas, as intenções declaradas de “proteger a população” não servem de consolo para aqueles que sofreram as consequências dessas políticas. Boas intenções não apagam vidas destruídas. Não reparam famílias dilaceradas. Essa admissão tardia só reforça o que muitos já sabiam: durante a pandemia, não foi a saúde pública que guiou o governo — foi a política, com um alto custo humano e social que ainda reverbera no Reino Unido e no mundo.
© Todos os direitos reservado