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Dados do Reino Unido e Suécia revelam: 70% das mortes de COVID-19 foram de indivíduos “totalmente vacinados”

Karina Michelin

Karina Michelin

A Agência Sueca de Saúde Pública informou que 70% das mortes de Covid 19 envolveram indivíduos “totalmente vacinados” entre o dia 1º de setembro e 24 de setembro, segundo o jornal sueco Svenska Dagbladet.

Durante este período o país registrou cerca de 130 casos fatais de Covid.

fonte worldonmeter

Segundo o jornal sueco Svenska Dagbladet a maior parte dos casos são principalmente idosos, especialistas em vacinas observaram na Suécia uma tendência para o declínio da proteção das vacinas. 

As possíveis razões para o aumento das mortes de vacinados segundo o pesquisador e microbiologista Farshid Jalalvand incluem

  • Tempo de vacinação dos idosos, foram os primeiros a receber as vacinas e provavelmente a imunidade vacinal não está mais ativa 
  • As restrições foram atenuadas
  • A cepa Delta tomou conta dos casos
  • A cobertura de vacinação aumentou

Apesar da campanha de vacinação em massa da Suécia, o recente aumento de infecções levou ao maior número de casos de COVID-19 em casas de repouso para idosos desde fevereiro.

O número de mortes na Suécia caiu depois que as autoridades de saúde reduziram as restrições no início de junho, com  praticamente nenhuma morte de COVID relatada no país escandinavo durante julho e agosto. As mortes começaram a subir novamente em meados de setembro, quando quase 75% dos suecos com mais de 16 anos estavam “totalmente vacinados”.

No di 14 de outubro, a Agência de Saúde Pública anunciou que pessoas “totalmente vacinadas” com sintomas de coronavírus estarão isentas de requisitos de teste, dias após a agência revelar o aumento das mortes pós-vacinação do COVID. A partir de 1º de novembro, indivíduos totalmente vacinados não serão mais obrigados a fazer o teste para Covid-19 antes de voltar ao trabalho após terem sido contaminados.

Embora os testes não sejam mais necessários para essas pessoas vacinadas, a Agência de Saúde Pública ainda recomenda que as pessoas com sintomas de infecções respiratórias permaneçam em casa até se sentirem melhor, voltando ao trabalho, à escola ou à pré-escola, uma vez que estejam sem febre por pelo menos 24 horas. Isso também ajuda a evitar a disseminação de outras doenças respiratórias, como o vírus RSV (um vírus comum de inverno que afeta principalmente crianças) e a gripe.

Já os Indivíduos não vacinados assim como os profissionais de saúde vacinados devem continuar a seguir as velhas recomendações, se tiver sintomas fazer um teste Covid-19 e se resultar positivo devem ficar em casa em isolamento e  esperar por uma  resposta. 

No Reino Unido um relatório da Agência de Segurança sanitária (UKHSA) publicado no dia 7 de outubro observou que a maioria das mortes britânicas de COVID-19 em setembro estavam relacionadas entre os “totalmente vacinados”, assim como a maioria das internações. O Reino Unido tem uma taxa de vacinação quase idêntica à da Suécia.

Entre o dia 6 de setembro e 3 de outubro, de acordo com os dados da UKHSA , 70% total dos casos mortais de COVID foram registrados com: 2.281 mortes em pessoas “totalmente vacinadas” e apenas 611 mortes em pessoas  não vacinadas dentro de 28 dias após um teste positivo. As pessoas parcialmente vacinadas com uma dose registraram 98 óbitos.

Os últimos números do UKSHA também mostraram que pacientes vacinados dominaram as internações do COVID-19: 3.910 pessoas “totalmente vacinadas” foram internadas no hospital para COVID entre os dias 6 de setembro e 3 de outubro, enquanto 2411 pacientes não vacinados foram hospitalizados no mesmo período. 

O total de vacinados em conjunto representou cerca de 64% do total de internações relacionadas ao COVID.

O próprio relatório induz ao leitor que a interpretação que ele venha a ter destes dados em relação aos números de mortes e internações podem ser errada. 

Esses dados devem ser considerados no contexto da situação vacinal dos grupos populacionais mostrado no resto deste relatório. A situação vacinal dos casos, pacientes internados e óbitos não é o método mais apropriado para avaliar a eficácia da vacina e há um alto risco de Má interpretação. A eficácia da vacina foi formalmente estimada a partir de um número de diferentes fontes e é descrito anteriormente neste relatório. No contexto de cobertura vacinal muito alta na população, mesmo com um altamente eficaz vacina, espera-se que uma grande proporção de casos, hospitalizações e mortes ocorreria em indivíduos vacinados, simplesmente porque uma proporção maior da população é vacinada do que não vacinado e nenhuma vacina é 100% eficaz. Isso é especialmente verdade porque a vacinação tem sido priorizada em indivíduos mais suscetíveis ou mais em risco de doença grave. Indivíduos em grupos de risco também podem estar mais em risco de hospitalização ou morte não por causa do COVID-19 ,mas podendo ser hospitalizados ou morrer COM Covid-19  em vez DE Covid-19”

O aumento nas mortes de COVID-19 na Grã-Bretanha reflete a tendência em outros países altamente vacinados, como o caso dos Estados Unidos e Austrália.

Em muitos países altamente vacinados foi iniciado a inoculação da terceira dose, justamente nestas pessoas mais idosas e suscetíveis ao vírus que lideraram o ranking de mortes nos dados oficiais. Países  como Israel já programa a quarta dose. O experimento em massa continua, em maio de 2023 teremos um resultado clinico randomizado cego duplo mais claro, do que significou este projeto audacioso. 

Quem viver verá...

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8 comentários em “Dados do Reino Unido e Suécia revelam: 70% das mortes de COVID-19 foram de indivíduos “totalmente vacinados””

  1. A princípio as pessoas do Reino Unido e Suécia apresentam a idade avançada (idosos) na população. A vacina minimiza os sintomas do covid, porém pessoas com o sistema imunológico frágil podem vir a óbito pelo estado de saúde. A vacina da gripe é uma exemplo, tomamos a vacina para minimizar os efeitos severos da gripe, NÃO impede a gripe, assim como o covid pode ser contraído mesmo após a vacina. É possível que a vacina contra o covid seja anual, já que é necessário o reforço para proteger a população. A ciência vem lutando para vacinas mais eficazes e várias doenças já foram reduzidas graças as vacinas, como a varíola, poliomielite, entre outras! Vacine-se.

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Karina Michelin

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