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O documento “obscuro” da Comissão da União Europeia para uma “comunicação mais inclusiva”: Exclue os cristãos e a palavra Natal

Karina Michelin

Karina Michelin

A cultura do  “politicamente correto” existe há mais de 45 anos, mas nos últimos dois anos ela vem afundando toda a civilização em contradições e racismo, com sua nova versão denominada “cultura de cancelamento” –  liderada pela ala progressista-“facistacomunista”-esquerdistas. A sociedade de hoje é muito voltada para o vocabulário (vazio), basta uma palavra ‘errada’ pronunciada por uma figura política ou famosa que não faz parte da ideologia dos criadores,  para ser colocada a julgamento e condenação pública.

O conteúdo do documento da União Européia, “Union Of Equality” , foi exclusivamente revelado por Francesco Giubilei pelo jornal italiano “Il Giornale” . Os parágrafos escritos para incentivar a inclusão, na verdade parece querer excluir os cristãos e os cidadãos de bom senso.  Frases como:  “Chega de referências religiosas ou nomes cristãos“, “não ao uso de senhor ou senhora”,  “chega de se chamar Natal” – são apenas algumas linhas do texto  das novas “diretrizes inclusivas” da Comissão Européia a partir do ponto de vista de comunicação externa e interna.

Essas orientações da Comissão indicam critérios para “adotar” uma melhor “comunicação inclusiva”: a Comissária para a Igualdade, Helena Dalli escreve:

Devemos sempre oferecer uma comunicação inclusiva, garantindo assim que todos sejam valorizados e reconhecidos em todo o nosso material, independentemente de sexo, raça ou origem étnica, religião ou crença, deficiência, idade ou orientação sexual”.

No entanto a nova linguagem do politicamente correto mata o pensamento livre, ataca o homem, a mulher, o branco, o hétero, o cristão, e provoca o racismo ao contrário. 

As regras estabelecidas pela Comissão liderada por Ursula Von der Leyen  impressionam, e certamente não positivamente: vão desde a proibição do pronome masculino como padrão, até a proibição do uso de termos como “trabalhadores” ou “policiais”- os pronomes  respeitosos como “Senhor “ou” Senhora”, também devem ser abolidos do vocabulário “inclusivo”.

E isso não é tudo: O documento interno da agenda globalista, que eles tentam a todo custo implantar na sociedade enfoca áreas específicas como : gênero, LGBTIQ, temas raciais, étnicos, cultural, estilos de vida e crençascom uma tabela que indica o que pode e o que não pode ser feito, com base na pretensão de regular tudo, pela criação de uma nova linguagem que não admite espontaneidade

Em um parágrafo do documento interno da UE contra a discriminação é indicado: “Tenha cuidado para não mencionar sempre o mesmo sexo primeiro na ordem das palavras, ou para se dirigir à homens e mulheres de forma diferente (por exemplo, um homem pelo sobrenome, uma mulher pelo nome). Ao escolher imagens para acompanhar sua comunicação, certifique-se de que mulheres e meninas não sejam representadas em casa ou em papéis passivos, enquanto os homens são ativos e aventureiros. “

E, finalmente, uma boa pitada de anti-cristianismo: “Evite pensar que alguém é cristão” (se isso não for discriminação, o que mais seria?)… por isso pare de falar “Férias de Natal, devemos estar atentos ao fato das pessoas terem tradições religiosas diferentes.” … Ah, estava esquecendo a melhor parte: pare de usar  nomes de pessoas que podem lembrar uma tradição cristã, como Maria ou José”. 

Após a polémica suscitada pela divulgação do documento, a própria Comissão Européia “LAICA” interveio: “Não proibimos nem desencorajamos o uso da palavra Natal, é óbvio – explicam fontes executivas da UE à Ansa – Comemoração do Natal e utilização de nomes e símbolos cristãos fazem parte do rico patrimônio europeu. Como Comissão, somos neutros em questões religiosas, mantemos um diálogo constante com todas as organizações religiosas e não confessionais ”. Quanto às novas orientações, esclarece-se: “Trata-se de um documento interno elaborado a nível técnico com o objetivo de aumentar a sensibilização para uma comunicação inclusiva”. 

Diante de tantas loucuras e absurdos, vozes se ergueram contra mais uma tentativa “obscura” dos globalistas, e felizmente o documento foi arquivado e congelado até a Páscoa de 2022.(outra data cristã) 

Estamos vivendo um embate cultural-educacional que remete aos tempos do Iluminismo. Não temos mais nada a acrescentar, estamos assistindo a tentativas ininterruptas de destruição da cultura europeia (berço da civilização), onde sua honra e sabedoria serviram de base cultural e religiosa para toda a humanidade. 

A Filosofia e a religião podem e devem “falar uma com a outra”, a história milenar aconselha aos atentos estudiosos que é  possível ser filósofo e fiéis cristãos, sem deslegitimar nada, enriquecendo moralmente a cultura de cada uma das partes, através do livre pensamento. Mas a “nova ordem mundial” decidiu mudar as palavras e influenciar de forma agressiva no comportamento humano – as palavras para eles devem ser muda, os humanos para eles devem ser somente corpos desprovidos de alma e espírito, e o livre pensamento não deve existir. 

Veremos quem vencerá este duelo.... 

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4 comentários em “O documento “obscuro” da Comissão da União Europeia para uma “comunicação mais inclusiva”: Exclue os cristãos e a palavra Natal”

  1. Prezada Karina, bom dia:
    Parabéns pelo teu ótimo posicionamento, simplesmente humano, diante de tantas bobagens que lemos ou ouvimos vindos de todos os lados…malignos!
    Continue, por favor, nesta boa trincheira do respeito a dignidade humana.
    Grato
    Dolor

  2. MARIA MARTA LUCAS DE CARVALHO

    Muito obrigada Karina, as suas reflexões são profundas e humanas , precisamos continuar escolhendo livremente o que NOS CALA O CORAÇÃO ( aquilo com que sentimos afinidades) ❤ ❤ ❤ ❤ ❤ ❤ ❤ ❤ ❤ ❤ ❤

  3. Karina,
    Acompanho seu trabalho e vc é extraordinária, pessoa humana e de bom coração! Por favor, continue lutando por esta causa e ajudando a abrir os olhos de tantos!
    Que Deus te proteja sempre!
    Letícia

  4. Pingback: Mais uma provocação infeliz: “Embaixador da Boa Vontade LGBT do Parlamento Europeu” é capa da revista alemã representando a Virgem Maria trans. – Karina Michelin

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