Pular para o conteúdo
Pesquisar
Close this search box.

Leite paterno: A batalha contra a realidade continua

Picture of Karina Michelin

Karina Michelin

A batalha contra a realidade está realmente acontecendo. Médicos ingleses vieram dar orientações para “homens que dão à luz”. A linguagem precisa ser mais “inclusiva”, mas o problema é que a biologia não é inclusiva. 

O Royal College of Obstetricians and Gynecologists divulgou novas orientações sobre linguagem inclusiva para aqueles que não “se conformam com uma dicotomia binária homem/mulher”. O Times de Londres relata (aqui):

O documento diz que as mulheres trans devem ser colocadas em enfermarias femininas, apesar da controvérsia sobre o assunto, já que alguns pacientes se identificam como mulheres retêm órgãos sexuais masculinos. Ele detalha as melhores práticas para gravidez em homens transgêneros – aqueles que se identificam como homens, mas podem carregar um bebê quando nasceram com órgãos reprodutivos femininos.

O  Royal College pede aos funcionários que perguntem aos homens se eles querem “amamentar” seu bebê, acrescentando: “Para homens trans que optam por amamentar, ofereça suporte de amamentação da mesma maneira que para mulheres cis [mulheres cuja identidade de gênero corresponde ao seu sexo]. ” Esta seção sobre “alimentação infantil” contém sete referências à amamentação, que é vista como um termo de gênero neutro, mencionando mamas ou leite materno duas vezes.

Da mesma forma, uma declaração de posição da Academia de Medicina de Aleitamento Materno em 2021 sugere “leite do pai” como um termo “inclusivo de gênero”.

O mais perturbador da linguagem trans ativista está na medicina. Passamos a esperar eufemismos na descrição de tratamentos controversos para a disforia de gênero (por exemplo, “cuidado de afirmação de gênero”), mas o uso de jargão ativista para descrever os problemas de saúde da mulher é outra coisa.

Que os homossexuais tenham o direito de ter a liberdade de fazer o que eles quiserem em quatro paredes é inviolável. Que as pessoas transgênero devem ser ajudadas psicologicamente e não discriminadas é também um direito inviolável. Mas não se pode ir contra a biologia e padronizar a linguagem para coisas que não existem.

Os médicos foram instruídos a oferecer “apoio à amamentação” aos homens que dão à luz sob a primeira diretriz médica da Grã-Bretanha para pacientes transgêneros ( aqui ).

O Royal College of Obstetricians and Gynecologists propôs o padrão clínico para o tratamento de homens e mulheres transgêneros no NHS. Ele estabelece como o parto, o rastreamento do câncer e o tratamento de fertilidade devem ser mais inclusivos para pessoas que não “se conformam com uma dicotomia binária homem/mulher”.

O documento, que usa o termo amamentação no peito e não amamentação para descrever a oferta de leite aos bebês, foi publicado em meio a uma disputa sobre a “dessexualização” da linguagem médica para ser mais amigável aos trans. Os ativistas dizem que a linguagem médica “dessexualizada” nega a biologia básica e corre o risco de desumanizar e marginalizar as mulheres.

Não se trata dos direitos dos homossexuais, que são atraídos por pessoas do mesmo sexo, mas certamente não questionam seu sexo biológico –  Aqui se trata de ir contra a biologia: é uma “batalha contra a realidade”.

Vivemos em uma época que as mesmas pessoas que enchem a boca para proclamar a palavra “ciência” são as mesmas que  acreditam em superstições anticientíficas – que paradoxo.

Gostou do conteúdo? Compartilhe:

2 comentários em “Leite paterno: A batalha contra a realidade continua”

  1. É complicado…
    Quando uma reportagem abre com um “leite paterno”, não importa o que venha a seguir tentando eufemizar o impacto, a pancada inicial é sobremaneira contundente!
    A primeira coisa que imagina-se é aqueles lixos casais fecalopatas que resolvem adotar criança para praticar seus abusos (abuso contra criança SEMPRE vem com brainwash pois é de pequeno que se entorta o pau), e tais monstruosidades “dando de mamá” para a crianças adquiridas de instituições criminais de adoção de mães que entregaram seus filhotes! É como eu digo, sem matança não tem jeito, esses seres não são humanos…
    Mas vamos lá, irei me ater à questão tecnica do lesbianismo com sua expressão máxima no processo histérico de negação da feminilidade.
    É natural que TODOS gostemos/amemos/veneremos vaginas (e mamas) e a razão é absolutamente tecnica, TODOS NÕS SOMOS ABENÇOADOS POR UMA PARA VIR A ESSE MUNDO! Não há formas de mamíferos não amarem vaginas e mamas, isso é atávico, uma é a porta da vida e a outra é a fonte sustentadora!! É fundamental entendermos que bebês não entendem “mãe”, eles entendem um conjunto de dados sensoriais, olfato, tato, gosto, vozes/sons, temperaturas, campos eletromagnéticos, tudo em um combo de construção cognitiva.
    Assim, todo o corpo da mãe é um conjunto de informações fundamentais para a sustentação do filhote, seus cheiros dizem tudo para o filhote, suas formas, sons, tudo na mãe é TUDO para o filhote, primeiro era a real proposta de divindade, ela, a mãe, era o mundo, o tudo, daí, de repente o mundo se abre para outro maior ainda, e esse mundo, passa a ser conhecido por fora, antes era só por dentro, pelas batidas cardíacas, pelas interações hormonais, enzimáticas e bioelétricas, pelas frequências cerebrais… Ou será que ninguém nunca se parou para perguntar se existe uma relação siamesa entre a mãe e feto ao ponto do sonho de um interferir e até interagir dentro do sonho do outro!?
    A humanidade se decompôs ao longo de sua porca saga e com isso a sensibilidade, a intuição, a percepção em estado puro sem tradução ou racionalização foi relegada para escanteio, só que é nisso que fêmeas são versadas!
    Desde quase sempre existe uma agenda de um lixo chamado por todos de deus, alá, e jeová contra a mulher, a real divindade, aquela que carrega o poder gestacional em si mesma, e com essa agenda se desintegrou a feminilidade na proposta social, ou seja, a mulher tem uma simples escolha, ser uma fêmea sadia, MULHER, ou aceitar a sociedade e se fazer mulher (aquelas que tomam anticoncepcional, que bebem com homens mesmo sabendo que bebida as levam a ficar desseletivas, que gostam de namorar em vez de criar os filhos, que entendem que sua carreira é tão importante quanto os filhos…).
    Essa é a causa do mal, e me espanta é que ninguém nota!
    Um deus pai? E a mãe, a real divindade, a gestadora?
    95% de todos os seres vivos são FÊMEAS e não machos, só uma mínima quantidade é sexuada e menos ainda tem dimorfismos sexuais, pois mesmo os sexuados em sua maioria são hermafroditas, para eles é possível todos partilharem genes para gestar. Minhocas fazem isso, quando encontram outra minhoca e ambas se vêm sensacionais acabam trocando óvulos e ambas saem faceiras cada uma com uma lembrança da outra, mas se não encontra uma outra minhoca sensacional vai reproduzindo na partenogênese, cissiparidade ou qualquer outro método que seja.
    Uma “minimíssima” quantidade de seres vivos têm em seus corpos o mistério da boca sem dente e do dedo sem unha em seus corpos!
    E de todos esses mínimos, só quem têm o poder IDÊNTICO ao dos outros seres vivos, o de se reproduzir são as FÊMEAS, e em nossa espécie são as MULHERES!
    Daí vemos toda sorte de imundície para destruir a mulher, vide malleus maleficarun, livro que deveria ser lido por toda mulher antes de pensar em se envolver com omens (a imensa maioria dos dotados de membro entre as pernas) por conta de pactos sociais. E ao lerem devem se perguntar: como é possível que os homens tenham pactuado com uma religião onde eles tinham que ficar ajoelhado de frente para kralho de valete olhando com cara de tadinho e aceitando que as mulheres fossem condenadas à morte só por não aceitarem se envolver com a imundície suja que era a europa na idade mérdia!
    Seja lá quem foram esses omens europeus de antanho, com certeza nunca forma homens, e eu como descendente dessa escumalha imunda sou obrigado a assistir o eco maldito de um passado vergonhoso açoitando qualquer possibilidade de futuro saudável do pouco que resta da humanidade!
    Tem uma figura badalada pela mérdia brazuca que é filha de uma figura que ganhou a vida rebolando a bunda com cantigas grotescas com termos até em francês e que hoje tira onda de omem, arrancou mama, se desintegrou…
    Ela era uma bela mulher, não meu tipo, mas uma que sem dúvida não seria difícil amar, vi uma vez em uma revista que se não me engano era a sexy, ela era toda bacaninha, toda fêmea, sem nada fora do lugar!
    Mas se pegarmos o retrospecto da mãe, a carreira “artística”, os tipecos com quem se envolveu, fica mais do que claro um cenário que com certeza NUNCA poderia ser sadio para uma menina, e essa mais velha quando caiu a ficha tomou ódio da feminilidade, não pela feminilidade em si, mas sim porque é ela que os omens se apropriaram nela!
    E qual a forma de se vingar dos omens que usaram sua feminilidade?
    Bingo, matando a feminilidade, de forma que os omens não terão mais a energia de sua feminilidade cativa.
    Quando valete (omem e homem genéricos, borras ômegas)ou homem encosta em mulher, ele não deixa só esperma, esmegma e venerea, ele deixa coisa muito mais sinistra, que é a PRÓPRIA energia, de forma que ele crava um anzol no corpo feminino que sempre deixará a mulher solícita a ele! É essa a causa da clássica mulher de malandro, que no jargão é chamado amor de pica. A mulher sabe que o cabra não presta, mas não tem jeito, o maldito anzol gruda nela.
    E mais, todo macho marca o território com seu fedor, tanto é que mulher quando toma nojo do ex a primeira coisa que faz é dar para outro, exatamente para retirar o fedor predominante do cara que ela tomou nojo!
    Somos seres animais acima de tudo, e tentar negar essa questão é que nos desgraçou!
    Aí, chegamos ao ponto de mulheres mesmo sentindo em suas entranhas o milagre da divindade geradora ainda assim histericamente grita ao mundo que ela não é fêmea!
    Do mesmo jeito que sei que viados/travecas/estupradores/pedófilos são todos matizes de entidades de mesma espécie e demoníacas, sei também que mulheres que chegam nesse estágio de negação foram meninas submetidas a barbáries que elas escolheram sublimar para aos parentes não culpar!
    Esses tempos sombrios que estamos enfiados são o eco natural de tempos de malleus maleficarum, quando mulheres, as portas da vida, a fonte nutridora foram mortas em nome de um lixo deus pai que gostava de todo mundo ajoelhado de frente para o KCT dele!
    Valete que se ajoelha para deus pai quando fala fela! 😀
    Essa reportagem realmente me fez pensar e repensar no que colocar, até porque me delegaram a função de puxador de descarga alheia… :´D :´D :´D
    Eu lavo as mãos… 😀

Deixe um comentário para César Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Karina Michelin

Posts relacionados