Bruno Oscar Graf
“Meu tesouro se foi, um pedaço de mim. Meu caçula, meu amor, minha vida, meu tudo.”
Foi este o tom da minha entrevista com a senhora Arlene Ferreira Graf, mãe de Bruno (28anos), morto dez dias após tomar a primeira dose da vacina Astrazeneca.
Bruno era advogado, caçula de três filhos, era inteligente, humilde, generoso, extremamente educado, estava sempre pronto a ajudar. Namorava a distância Renata, que mora em Vigo na Espanha, dormiam quase todas as noites se olhando através da tela do computador.
O casamento com Renata estava em seus planos, Bruno ia sempre à Espanha, os encontros entre os dois se alternavam, entre o Brasil e Vigo.
Bruno nos últimos meses estava angustiado com o fato de não poder ver sua namorada, devido as novas exigências e protocolos governativos. A última vez que se viram foi em 2020 no Brasil, ela voltou para a Espanha em março assim que começou a pandemia, desde então não se viram mais pessoalmente. Quando começou a vacinação, Bruno não hesitou em fazer, pois ele queria ir o mais rápido possível para Espanha encontrar Renata.
Renata e Bruno
No dia 14 de agosto (sábado), Arlene levou seus dois filhos, Bruno e Karl, para tomar a primeira dose da vacina, em Blumenau, cidade natal da família. Na semana seguinte ele perguntou à ela se era normal doer no local que se vacinou, Arlene respondeu: “ Filho acho que sim, porque as crianças quando se vacinam o médico diz que vai doer, não coloque minhocas na cabeça. ” Mas Bruno contou que também teve calafrios na noite anterior, assim como o seu irmão.
No domingo, dia 22 de agosto, final de tarde ele pediu um comprimido para dor de cabeça, coisa que ele nunca teve antes, Arlene deu um comprimido à ele e disse que qualquer coisa era para chamá-la. Na segunda-feira dia 23, por volta das 10.30 da manhã, Arlene estava chegando em casa e Bruno já estava esperando-a na porta e pediu para que a mãe o levasse ao hospital porque a dor de cabeça tinha se tornado insuportável.
QUANDO AS PREOCUPAÇÕES COMEÇARAM:
No dia 23, segunda-feira, Bruno deu entrada no PA, devido aos novos protocolos impostos, Arlene não pode entrar. Naquele dia não tinha lugar para estacionar no hospital, e ela teve que voltar para casa e se comunicar com Bruno através do WhatsApp.
Ele foi relatando que foi atendido imediatamente, que aplicaram dois medicamentos na veia e 1 hora depois mais dois. As 16.30hs Arlene volta ao hospital para saber porque não o liberavam, depois de discutir no hospital por falta de informações, a médica plantonista a chamou e disse a ela e Bruno que os resultados dos exames de sangue estavam alterados: plaquetas baixas e PCR 113. A médica disse que a preocupação era com hemorragia, suspeitavam que ele estivesse com dengue, o teste para o COVID-19 também foi feito e aguardavam os resultados.
A médica disse que não iria liberar o Bruno sem a opinião da médica infectologista, na qual ela tentava um contato via WhatsApp sem sucesso. Arlene naquele momento se desesperou e perguntou a médica: “ Se está médica não visualiza sua mensagem e não te responde, meu filho vai ficar aqui sentado, sem almoço e sem respostas? Você ligue para ela ou interne meu filho.”
A médica disse para ela ficar tranquila, porque se o quadro era dengue ela estava ciente do risco de hemorragia e como ele já estava no hospital, seria tratado.
As 21.00hs veio o resultado negativo para COVID ele ficou internado no PA do hospital, sem direito a acompanhante. Dia 24 de agosto, logo pela manhã, Bruno manda uma mensagem para sua mãe dizendo que haviam coletado mais sangue e que iriam transferi-lo para o quarto, assim que estivesse disponível. As 13.45 ele avisou que estava indo para o quarto e que Arlene poderia ir visitá-lo das 14.00 às 16.00 hs.
Arlene foi correndo para o hospital, quando chegou perguntou a enfermeira quem era a médica responsável e o que tinha dado nos exames, ela disse que não sabia e que somente a doutora poderia explicar tudo à ela, detalhe: Todas essas informações só seria possível obter no dia seguinte. Enquanto isso Arlene perplexa questionou: “ E até amanhã meu filho esta recebendo tratamento para quê? Dengue !”. Ela ajudou seu filho a tomar banho, conversou um pouco com ele, veio um lanche do hospital e às 15:45 hs ela tirou uma foto do Bruno, para mandar a Renata e tranquilizá-la. As 16.00 hs ela se despediu de seu filho deu um beijo em sua testa e disse. “ Te amo filho, amanhã a mãe volta .”
última foto de Bruno Graf
INÍCIO DO CALVÁRIO:
As 20.00hs Arlene começou a fazer perguntas à Bruno no whastapp, mas ele não respondia, ela pensou que ele estivesse dormindo ou no banheiro, depois de alguns minutos ela ligou no celular, mas continuou sem respostas. As 21.30hs ela recebe um telefonema do hospital, pedindo para que ela e seu marido fossem até lá.
Com os corações disparados, chegaram no hospital em 10 minutos. Os colocaram em uma sala de espera em um outro andar, foi aí que perceberam que o que estava por vir era grave. Depois de 1 hora vieram 3 médicos, que aos poucos foram relatando que Bruno tinha tido um AVC hemorrágico por volta das 19.00 hs, que a situação dele era gravíssima e irreversível.
Arlene e seu marido foram liberados para entrar na UTI para ver Bruno, ele estava entubado e sedado, só um milagre o salvaria. Na quarta-feira (25) deixaram que os pais estivessem com Bruno porque naquele momento ele não tinha mais salvação. Arlene gritava e urrava no hospital de tanta dor, ela queria respostas, perguntou aos médicos se a vacina poderia ter sido a causa da morte do seu filho. Os médicos disseram que sim, mas não era bem assim.
Arlene se debruçou no corpo ainda quente de seu filho até os médicos fazerem os procedimentos para decretarem morte cerebral, que se deu as 6.22hs de quinta-feira. A família resolveu doar os órgãos, sendo assim demorou mais um dia de exames, na sexta-feira ele foi transferido para o Hospital Santa Izabel, referência em transplantes. Foi feito um exame para verificar se a vacina realmente tinha sido a causa morte, ANTI- HEPARINA PF4, que foi pago pela família de Bruno. Um dos médicos havia relatado a senhora Arlene que Bruno era o terceiro caso nos mês de agosto no Hospital de Santa Catarina, por isso eles incentivaram a família a fazer este exame específico.
LAUDO DO HOSPITAL: CAUSA ÓBITO
AVC Hemorrágico decorrente de Trombocitopenia trombotica imune.
RESULTADO DO EXAME PARA VACINA:
POSITIVO.
Com todos esses acontecimentos e este triste fim, a senhora Arlene decidiu escrever uma carta aberta ao Ministro da Saúde, para que seja depositada uma atenção maior nestas vacinas experimentais e como elas estão sendo administradas pelo sistema de saúde.
Carta aberta ao Ministro da Saúde
Blumenau, 11 de setembro de 2021
Excelentíssimo Senhor
Dr. Marcelo Queiroga
MD Ministro da saúde
Sou Arlene Ferrari Graf, mãe de Bruno Oscar Graf, um jovem advogado de 28 anos, que gozava de saúde plena e que dez (10) dias após receber a primeira dose da vacina Astrazeneca no dia 14 de agosto de 2021, sofreu um AVC hemorrágico gravíssimo e tristemente irreversível.
Bruno sentiu já nas primeiras horas um desconforto na região onde havia sido inoculada a vacina, que evoluiu para dores no corpo por dias seguidos, como a mídia e médicos diziam que eram sintomas normais da vacina, ele foi medicado com um remédio comum para dor que eu havia em casa. As dores começaram a aumentar e outro sintoma começou a surgir, a dor de cabeça. No nono dia (9) Bruno sentiu uma forte dor de cabeça e pediu para ser levado ao hospital, ele foi atendido no PA do Hospital de Santa Catarina em Blumenau (SC) por volta das 10:30hs.
Após receber a medicação para aliviar a dor, foi feito um exame de sangue no qual detectou plaquetas baixas e PCR 113. A médica plantonista cogitou a possibilidade de COVID-19 ou Dengue. No mesmo dia saiu resultado negativo para COVID-19, sendo assim solicitei a internação do meu filho.
No dia seguinte (24 de agosto de 2021) foi coletado mais amostras de sangue para novos exames, meu filho continuou internado seguindo um protocolo de tratamento de dengue.
As 14hs do mesmo dia 24 de agosto visitei meu filho, que estava aparentemente bem, fiz uma foto sua para enviar a sua namorada que mora na Espanha e tranquilizá-la. As 16:00hs o horário de visitas se encerrou e eu tive que ir embora, me despedi do meu filho dando-lhe um beijo em sua testa ternamente dizendo-lhe: “ Mãe te ama filho. Descansa que amanhã eu volto.” Não pude ficar com ele devido aos novos protocolos de acompanhantes nos hospitais pelo covid.
Eis que 3 (três) horas após, por volta das 19:00hs Bruno reclamou de uma dor estranha no braço, dor de cabeça e não conseguia visualizar tampouco o que ele via na parede do quarto, começou a balbuciar, perdeu os movimentos de um lado do corpo, e aconteceu o PIOR que se poderia esperar: um AVC hemorrágico gravíssimo que impossibilitou qualquer medida.
Era o FIM para o meu filho Bruno, amado, querido, educado, respeitoso, sem vício algum e que foi arrancado de minha vida subitamente, sem aviso prévio. Não lhe fora dado nem mesmo a chance de lutar pela vida, não teve a chance de nenhum tratamento como ocorre até mesmo com um câncer onde muitos lutam por anos, sem contar na chance de tratamento que ele teria tido se tivesse contraído o COVID. Não, meu filho não teve oportunidade para NADA.
Bruno foi para a UTI e ficou mantido ligado aos aparelhos, até o dia 26 de agosto às 6:22hs quando findaram os exames protocolares para oficializar a morte cerebral.
Eu perguntei aos médicos: “ em que lugar do mundo posso levar meu filho para devolver-lhe a vida?”……. a resposta sabemos.
Mesmo neste momento mais difícil da minha vida, aceitei fazer o exame que me foi indicado ( ANTI-HEPARINA PF4, AUTO-IMUNE) o qual me custou R$ 3.875,00 reais, este exame foi encaminhado para a Espanha , onde de lá eu receberia a resposta à pergunta mais difícil: “ Meu filho poderia ter morrido pela vacina?”.
O resultado se confirmou, a causa morte foi a vacina e isto só fez amplificar ainda mais a minha dor, porque eu levei o meu filho para ser vacinado no dia 14 de agosto de 2021, e a sensação que ficou dentro de mim depois deste resultado, foi de ter levado meu filho Bruno ao matadouro.
Hoje me torturo e penso que, se o Bruno aos 28 anos, saudável, sem nenhuma comorbidade, tivesse contraído o vírus do COVID coisa que nunca aconteceu nestes 18 meses de Pandemia, ele teria tido a chance de tratamento e de LUTAR!
Mas ele não teve esta escolha e nem mesmo esta chance. Ficou apenas a dor e a saudade de toda nossa família, do Bruno Oscar Graf.
Depois de todo sofrimento e dor, eu venho a público pedir ao Excelentíssimo ministro da Saúde que avalie junto aos órgãos de saúde responsáveis, tais protocolos impostos a sociedade.
1- Avaliem melhor a obrigatoriedade desta vacina para este vírus.
2- Avaliem e levem em consideração o estado físico de cada indivíduo antes da vacinação.
3- Dêem-nos o direito de ter a liberdade de escolher se queremos nos submeter a uma vacinação experimental, e sobretudo que os senhores nos comuniquem as consequências de tal.
4- Que os senhores comecem a notificar as reações adversas que estão sendo relatos por inúmeras pessoas a cada dia, relatos esses que estão sendo subestimados e negligenciados. Que passem a constar nos autos médicos e seja divulgado de forma aberta e transparente à sociedade.
Com meu respeito e estima,
Arlene Ferrari Graf