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Contra o sistema: A empresa italiana Naturasì irá pagar testes aos seus funcionários que optarem por não se vacinar

Karina Michelin

Karina Michelin

A Itália foi um dos primeiros países no mundo a implementar o passaporte de vacinação obrigatório para os trabalhadores de todos os setores. Uma decisão autoritária que causou a revolta de milhares de pessoas que continuam protestando pelas ruas das cidades de todo o País. 

Todos nós sabemos, que o passaporte de vacinação não é um documento capaz de proteger a sociedade do vírus invisível e muito menos de conter a sua propagação. Medidas mais coerentes e menos liberticidas seriam fundamentais para diminuir drasticamente o contágio sem tocar nas liberdades individuais de cada cidadão, mas infelizmente o que vemos é que cada solução apresentada diferente da linguagem hegemônica dos governos, mesmo que baseada em evidências cientificas soa à eles como ilógica, fora do contexto e não são nem mesmo levadas em consideração.

Diante de tantos absurdos e decisões arbitrárias sem nenhum fundamento científico, cabe as empresas protegerem os direitos de seus cidadãos e funcionários contra esse sistema que visa somente obter o controle social, sem tutelar a saúde física e mental da população. 

A Naturasì empresa italiana especializada no setor de produtos orgânicos, foi a primeira a dar este passo importante defendendo a constituição e o direito de seus funcionários.

Fundada em 1992, hoje conta com mais de 1650 funcionários, além de 300 lojas por todo o país. O presidente da empresa, Fábio Brescacin enviou uma carta aos trabalhadores com uma mensagem bem clara: 

“ De uma coisa temos certeza: a liberdade individual. O nosso objetivo é de não dar continuidade ao mecanismo de luta e divisão entre as pessoas, que esta situação está desencadeando”. 

A partir do dia 15 de outubro entrará em vigor o decreto que proibirá o acesso a empresas públicas e privadas aos trabalhadores que não tem o passaporte de vacinação, aqueles que não apresentarem o documento terão seus salários suspensos:  «a partir do quinto dia de afastamento, a relação de trabalho fica suspensa até a apresentação da certificação» . Este decreto foi aprovado através do Conselho de Ministros do governo Draghi. A Naturasì é a primeira empresa a tomar a decisão de pagar pelos testes aos seus colaboradores e afirma que está é uma  decisão que respeita a liberdade de todos e evita a discriminação no ambiente de trabalho, de forma a permitir a todos o exercício regular das suas funções na empresa.

Na Itália o passaporte de vacinação é obrigatório mas a vacinação não, por isso aqueles que não querem se vacinar são obrigados a fazer um teste rápido ou PCR para comprovar a negatividade da doença. O fato é que este teste custa entre 15 a 35 Euros e é válido por 48 hs, depois disso seu passaporte de vacinação é automaticamente cancelado. 

Seria impensável para um trabalhador comum sustentar esse tipo de vida, existem muitos que estão abandonando seus empregos por se sentirem coagidos pelo estado. 

A Naturasì está agindo da forma mais racional e justa, não faz sentido impor a obrigação da vacina através do passaporte de vacinação quando a proteção oferecida pela vacina contra a a disseminação da infecção é modesta, não garante imunidade além do problema que mesmo os vacinados podem infectar, colocando toda a empresa em risco. 

As grandes e pequenas empresas não têm interesse em sofrer prejuízos pelo afastamento do trabalho dos não vacinados ou infectados e, portanto, têm interesse em administrar a questão da melhor maneira possível, se outras empresas começarem a se levantar e proteger os direitos comuns, este jogo pode começar a mudar.  

Os empresários deveriam ter o prazer de apoiar esta iniciativa, tendo em vista um retorno positivo de imagem e estima da parte de seus colaboradores. Eliminando qualquer tipo de causa trabalhista, com os seus funcionários. 

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5 comentários em “Contra o sistema: A empresa italiana Naturasì irá pagar testes aos seus funcionários que optarem por não se vacinar”

  1. TANIA CRISTINA BLANCO NOGUEIRA

    Um absurdo esse passaporte… marcação de gados… judeus na Alemanha que foi nazista..nós vimos o que aconteceu… horror.. que absurdo. Não podemos aceitar isso

  2. O Código de Nuremberg existe desde 1947 e a Declaração de Helsinki desde 1964 como medidas de proteção ao cidadão contra experimentos autoritários como esses a que querem impor ao mundo, sem eficácia e sem que se saiba dos efeitos de longo prazo e seus inúmeros riscos, como as inúmeras mortes que estão acontecendo.

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Karina Michelin

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