Pular para o conteúdo
Pesquisar
Close this search box.

Cary Fukunaga diretor do último filme 007 “No Time to Die” diz que Sean Connery na pele de “James Bond é um estuprador”

Karina Michelin

Karina Michelin

Depois de cancelarem Cristovão Colombo, Walt Disney, X-men, Woody Allen, Kevin Spacey e tantos outros, a cultura de cancelamento se mostra completamente fora de controle; o frenesi dos campus universitários colocou desta vez James Bond na  mira.

Depois de tentar pintá-lo de “criptogay” agora vão transformá-lo em uma mulher negra.

Quem não apoiar esta corrente do politicamente correto, será classificado como racista, homofóbico, xenófobo e será certamente queimado na fogueira da inquisição dos partidos “democráticos” e progressistas.

Cary Fukunaga

O diretor  do último capítulo do agente 007 “No Time To Die” Cary Fukunaga, em uma entrevista para o The Hollywood Reporter declarou que  o agente secreto interpretado nos anos 1960 por Sean Connery era um “estuprador”. Fukunaga apontou o dedo para uma cena do filme “Operação Relâmpago (1965), em que o protagonista tenta seduzir uma enfermeira que se opõe aos avanços.

Na cena em questão, James Bond conhece a enfermeira Patricia Fearing (Molly Peters), que rejeita suas provocações e o empurra enquanto ele tenta beijá-la. Mais tarde, a mulher implora que ele guarde um segredo que poderia fazer com que ela perca o emprego e o agente 007 responde: “Bem, acho que meu silêncio tem um preço.” Nesse ponto, ele a empurra para uma sauna e o diretor Terence Young deixa para o espectador imaginar o que acontece entre os dois.

Cary Fukunaga na sua imaginação, interpretou que nesta cena do filme “Operação Relâmpago” o personagem de Sean Connery basicamente estupra a enfermeira. Ela fica dizendo ‘não, não, não’ e ele ‘sim, sim, sim'”, disse ele ao The Hollywood Reporter. “Hoje não seria aceitável.” Por esta razão em “No Time To Die” Fukunaga se dedicou a dar às personagens femininas “a mesma justiça” em comparação as masculinas.

“No Time to Die”  tem a sua estréia mundial marcada para o dia 28 de setembro, é apontado como o filme de James Bond com a maior paridade de poder entre personagens masculinos e femininos. Lashana Lynch – que interpreta uma das duas principais personagens femininas negras – provavelmente será a herdeira de 007 no final do filme. 

Muitos esperam que o envolvimento de Phoebe Waller-Bridge no roteiro do filme promova credenciais feministas e transforme Lasanha Lynch na nova 007. 

O ator britânico, Daniel Craig,o último James Bond em entrevista à Radio Times,  declarou:

 “A resposta é muito simples: deveria simplesmente haver papéis melhores para mulheres e atores negros. Por que uma mulher faria o papel de James Bond quando deveria haver um papel igualmente bom para ela que não seja o de Bond? "

Segundo Craig, papéis femininos são tão importantes quanto o de James Bond e poderiam ser pensados ​​para os próximos capítulos da saga, sem que uma mulher fizesse o papel de James Bond. Um pouco como acontece em “No Time to Die”, em que Craig se aposenta do MI6 e é “substituído” por outro agente com licença para matar, interpretado pela atriz britânica Lashana Lynch. 

Lashana Lynch.

Lynch foi indicada para interpretar Bond no futuro. Ela mesma, em uma entrevista recente ao The Guardian, negou essa possibilidade.

O que estamos vendo é que,  basta uma acusação para ser condenado imediatamente, sem direito a defesa ou processos. O diretor Cary Fukunaga já fez a acusação, agora só nos resta esperar para as cenas do próximo capítulo de 007, o jogo foi armado, o processo já está sendo julgado na internet pelos politicamente corretos e Bond morrerá cancelado pelos progressistas “democráticos” em um click. 

Gostou do conteúdo? Compartilhe:

4 comentários em “Cary Fukunaga diretor do último filme 007 “No Time to Die” diz que Sean Connery na pele de “James Bond é um estuprador””

  1. TANIA CRISTINA BLANCO NOGUEIRA

    Lamentável isso… ofender memória de um ator tão querido como Sean Cornery, e o personagem… bando de inúteis… e se eu fosse uma atriz de verdade nunca aceitaria o papel consagrado masculino… mulher pode e deve criar seus personagens e criar empatia do público se tiver talento.

    1. Concordo totalmente com vc!! Vai ser ridículo ! Esse personagem foi criado por Ian Fleming para ser um agente masculino, não feminino. Criem um outro filme com uma personagem feminina que não seja James Bond. Só tem um único 007!!!

  2. Caso aconteça a interpretação, que a mulher não ocupe o lugar da energia do masculino e sim mostre a energia do feminino. Cansada do empoderamento feminino escorregar para o plágio do masculino.

  3. Penso que a mulher está se deixando levar por um movimento que não diz mais a que veio,não vejo sentido hoje em movimentos feministas, empoderamento ??? Eu não preciso dizer,nem provar a ninguém que poço,eu sei que poço,vejo sentido em se lutar pelo respeito ,pela ética e pela verdade para todos,não posso impor a ninguém minha verdade ,mas posso e devo vivê-la,precisamos parar de competir ,precisamos viver e deixar o outro viver,respeitar para ser respeitado, precisamos nos unir sim,homens e mulheres por um mundo melhor,um mundo em que crianças possam viver como crianças ,mulheres como mulheres ,homens como homens,entender que diferenças não são defeitos ,somos todos iguais em nossas diferenças.

Deixe um comentário para Clarice Latache Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Karina Michelin

Posts relacionados