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Alemanha: O presidente do Comitê Permanente de Vacinação do Instituto Robert Koch (STIKO)afirma: “Eu não vacinaria meus filhos agora contra a Covid”

Karina Michelin

Karina Michelin

A Alemanha resolveu apertar ainda mais o cerco contra os não vacinados e, declarou que a vacinação será obrigatória à partir de fevereiro – como havia proposto nesta semana a Presidente da União Européia, Ursula Von der Leyen: É hora de discutir a obrigatoriedade de vacinação“. 

Ursula Von der Leyen

O que mais causa perplexidade na classe médica e cientifica é a falta de dados, estudos  e transparência em relatar os efeitos adversos, sobretudo quando o assunto é vacinação em menores de 5 a 11 anos. 

O presidente do Comitê de vacinação do Instituto Robert Koch na Alemanha, Thomas Mertens, explicou que, com base nos dados disponíveis atualmente, ele não vacinaria seus filhos.

Segundo o Faz, um dos principais e mais conceituados jornais da Alemanha, para o chefe da comissão responsável pelos medicamentos anti-covid, os estudos para a autorização “não possuem dados suficientes” sobre a compatibilidade da vacina na faixa entre 5 e 11 anos, e as publicações atuais mostram que não são possíveis reivindicações de danos de longo prazo. 

Eu não vacinaria meus filhos contra a Covid, não há dados ou estudos de autorização sobre a compatibilidade da vacina na faixa etária de 5 a 11 anos. Não podemos saber nada, no momento, sobre qualquer dano a longo prazo “- disse Thomas Mertens no ‘Podcast fuer Deutschland’ do Frankfurter Allgemeine Zeitung –

“Devemos ser cautelosos e ter certeza de que a vacina é compatível, não podemos mudar nossa posição com base na opinião pública “

Um estudo na Alemanha revelou que a taxa de mortalidade em crianças de 5 a 11 anos não pode ser estimado devido à ausência de casos em menores não portadores de outras patologias.

A pesquisa publicada no site Medrxiv foi concluída assim:

“Calcular uma análise de risco confiável é impossível, porque não há graves cursos ou mortes sem outras patologias.”

Na prática, não há uma razão séria para vacinar crianças, pois os riscos nesta faixa etária podem superar os benefícios.

Embora não haja nenhuma emergência, nem a existência de perigo concreto, a agência européia de medicamentos e todos os órgãos de saúde, decidiram aderir ao FDA americano, mesmo que na autorização concedida por eles semanas atrás, reconhecessem exatamente o que Dr. Mertens afirmou, isto é, a verificação de quaisquer efeitos adversos levará tempo e estes dados só poderão ser obtidos com certeza nos próximos cinco anos, ou seja, quando as reações colaterais puderem ser testadas em uma amostra suficientemente significativa de menores na prática. Isto significa que, os testes serão feitos a posteriori, com a vacina já injetada.

O Dr. Michael Kurilla, chefe da divisão clínica dos Institutos Nacionais de Saúde americano (NIH)  não votou a favor da Autorização para a comercialização do medicamento, considerando que para crianças saudáveis ​​a relação risco / benefício não é clara, pois, diante de um baixo risco de adoecer gravemente por Covid, os menores têm um risco potencial de reações graves, como a miocardite

O Dr. Eric Rubin, editor-chefe do New England Journal of Medicine e professor de imunologia da Harvard T. H. Chan School of Public Health e do Brigham and Women’s Hospital, admitiu segundo a revista TIME que “decidimos votar a favor com a consciência pesada. Espero que este seja o começo de aprender mais sobre como implantar esta vacina. ”

O Dr. James Hildreth, membro do comitê consultivo da FDA e presidente da Faculdade de medicina Meharry em Nashville, apesar de ter votado a favor da autorização, revelou que a vacinação serve para proteger os adultos, não as crianças “enquanto deveria ser o contrário”.

Enfim, as dúvidas são maiores do que as certezas e, elas não se limitam à Alemanha e aos Estados Unidos, onde  a vacinação de crianças começou semanas atrás. Na França, a Sociedade Francesa de Pediatria e a sociedade de patologia infecciosa, juntamente com o Comitê de pediatria e a Associação de pediatria ambulatorial emitiram um comunicado  dizendo que a vacinação de menores de 12 anos “ não é atualmente urgente”.

As declarações do Dr. Thomas Mertens da Alemanha, aconteceu poucas horas depois dos anúncios do ministro da saúde alemão, Jens Spahn, ele que ficou conhecido mundialmente pela sua declaração choc:

"Quase todos os alemães no final do inverno serão vacinados, curados ou mortos"

Spahn afirmou que “as vacinas pediátricas estarão disponíveis uma semana antes das expectativas na Europa, isso é uma boa notícia.” A comissão Stiko, no entanto, sempre foi muito cautelosa ao recomendar vacinas contra a Covid para menores. Já para a faixa etária de 12 a 18 anos, de fato, a comissão presidida por Thomas Mertens havia recomendado a administração de vacinas apenas para adolescentes de maior risco, portadores de patologias e doenças crônicas.

Ministro da saúde alemão Jens Spahn

Mesmo diante de tantos depoimentos de médicos e especialistas que pedem mais cautela e tempo para  aplicar a vacinação em menores, os governos com seus políticos ditatoriais continuam pressionando a vacinação em nome da ciência, mas sem dar ouvidos a verdadeira ciência- aquela que exige  altas doses de tempo, ética e  responsabilidade com a vida humana. 

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2 comentários em “Alemanha: O presidente do Comitê Permanente de Vacinação do Instituto Robert Koch (STIKO)afirma: “Eu não vacinaria meus filhos agora contra a Covid””

  1. Heloisa Helena Kruse Grün

    É loucura. Estes médicos serão cobrados por suas atitudes ,talvez não neste mundo, mas no outro, junto ao nosso Criador, Deus. Misericórdia, Senhor.

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Karina Michelin

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